Acácia do Tapajós - 42

sábado, novembro 04, 2006

O BODE NA MAÇONARIA

Dentro da nossa organização, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.

Mas por que bode? Quis saber Paulo. É por­que o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, 0 povo passou a contar as suas faltas.

Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - “Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra”. Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: “BODE” - aquele que não fala, sabe guardar segredo.
Fonte: Ir.'. José Castelane

quinta-feira, novembro 02, 2006

OS SEGREDOS DA MAÇONARIA COMENTADOS

Há um grande exagero quando se comenta ou se tenta comentar os tais segredos existentes na maçonaria.
Os leigos, ou melhor, dizendo, aqueles que de alguma forma não convencional passaram a conhecer alguma coisa da maçonaria, escrevem e levam o leitor a uma grande confusão.
Os religiosos, principalmente os evangélicos, conseguem criar verdadeiros prodígios da ficção, tudo em nome de um Capeta tão necessário para que estes possam amedrontar a já assustada população e extorquir o máximo possível de dinheiro destas.
Obviamente que estamos falando acima de pessoas com desvio de conduta que denigrem a imensa população de bom leigos e verdadeiros evangélicos, afinal, quem não de alguma forma não o é, nesse imenso planeta escola.
Portanto, vamos sair do mundo da fantasia e vamos falar com sinceridade, e no final, por favor, nos livrem da leitura de e-mails que denotam um nível de inteligência infantil, própria do fanatismo em seu grau mais perigoso e letal para o indivíduo que por este é tomado.
Os Templários, ou os guardiões das rotas cristãs foram inicialmente mercenários a serviço dos cristãos, ou sejam, assassinaram em nome da religião.
Receberam a Luz, descobriram que o Deus dos Cristãos e o dos Mulçumanos era o mesmo e que, portanto estavam errados e passaram a usar a energia da iniciação para construir um mundo melhor, no entanto, isto não era interessante para os Papas e Reis da época, sendo assim foram quase todos exterminados e taxados de bruxos demoníacos e outras invencionices que pudesse acobertar o assassinato de seus membros e o roubo de suas riquezas.
Dizer que a maçonaria se originou dos templários é no mínimo uma piada de mau gosto contada por um artista de péssima qualificação profissional.
A maçonaria é uma sociedade de caráter universal que procura através de alguns meios didáticos tornar o homem um ser social e sociável, ou seja, um ser que dentro dos padrões ocidentais devemos chamar de cristão.
A grande pergunta que se deve fazer é, isto realmente foi conseguido? Isto realmente vai acontecer? Se vai, quando a humanidade começará a sentir e participar dessa grande mudança?.
Vamos gradativamente responder a este e outros questionamentos que se fazem necessários e que nos qualificamos para responder por sermos maçom de carteirinha, maçom por opção de vida, maçom por pesquisarmos por mais de uma década para realmente começarmos a nos tornar um iniciado, ou seja, um homem de bem.
As reuniões maçônicas são feitas em um local fechado para que pessoas não qualificadas possam interpretar erroneamente qualquer tema que esteja sendo discutido pelos participantes. Nesse ponto pergunto, as reuniões da sua empresa são abertas ao público ou elas interessam somente aos participantes e as do condomínio não são assistidas só pelos condôminos, e como faremos para que em uma época em que não havia os tais cartões magnéticos os maçons pudessem se relacionar mundialmente? É isto mesmo, foram criados sinais e palavras de identificação e de uma forma inteligente estes sinais e palavras identificam o nível iniciático de cada maçom.
Não ser maçom e querer saber quais são esses sinais e palavras é no mínimo desabonador, pois estaremos identificando uma pessoa de má índole querendo se passar e ou participar de um grupo de pessoas onde não foi convidado a participar, portanto, trata-se de um ser nocivo à sociedade humana como um todo, afinal, qual será a sua intenção? O que ele pretende ganhar com isto? Como vemos há mais fantasia do que se possa imaginar, o ser humano é afeito aos enigmas criados pela sua mente, quase sempre nocivos a ele.
Alguns dirão e os tais rituais porque existem?
Tudo o que fazemos faz parte de um ritual, para que possamos almoçar é quase sempre necessário o ritual da compra, da escolha do cardápio, do cozimento, da preparação dos pratos, do horário de vamos almoçar, a disposição dos pratos na mesa, a disposição dos que terão assento à mesa e muito mais.
Em uma reunião maçônica para que tudo ocorra na mais perfeita ordem e para que todos se sintam à vontade desde o momento que antecede a reunião até o momento do seu término se estendendo até a próxima reunião, há uma série de regras e procedimentos que estimulam o homem a respeitar o seu semelhante, bem como a se aproximar de uma força maior benfeitora e única no universo que no mundo ocidental majoritariamente chamamos de DEUS e apelidamos de Grande Arquiteto do Universo, e majoritariamente somos cristãos, pois professamos algumas das religiões que utilizam como livro sagrado a BÍBLIA bem como os evangelhos.
Olhem bem, estamos falando de maçonaria teoricamente falando, assim como em todas as sociedades, inclusive as religiosas, temos os grupos que se utilizam dessas sociedades para fins condenáveis e que, portanto devem ser denunciados e isolados do convívio da população onde se situam.
Estamos falando do braço da maçonaria que se dedica à perfeição do homem e da sociedade e não do braço puramente político, formado por maçons, porém, que não é maçonaria, que foi criado em cima da maçonaria para poder dar vazão à vaidade do homem e que é chamado de Graus Filosóficos. É esta sociedade criada por maçons nem sempre bem intencionados que é combatida dentro da própria maçonaria.
A verdadeira maçonaria possui somente três graus que são, Aprendiz, Companheiro e Mestre.
A tal sociedade filosófica inicia no grau quatro e dependendo do rito poderá ir até 99. Pode ser que nesse momento estejam criando um rito com 999 graus, depende do nível de degradação e vaidade dos homens ali envolvidos e creiam vão achar explicação política e esotérica para cada um deles.
Há uma grande maioria de homens que entraram na maçonaria (a dos três graus) que vivem décadas dentro dela e nunca a entenderam, ou seja, morrem sem que nunca se transformem verdadeiramente em maçons, são estes que fomentam a importância dos tais segredos, dos gestos e dos rituais. E porque estes assim agem? É porque não conseguindo ver a importância da maçonaria para a humanidade como um todo pela sua doutrina, pelos seus princípios e pelos seus objetivos maiores, tentam mostrá-la de uma forma que cause medo e respeito aos que o cercam, através de uma coação psicológica que vem em prejuízo dos verdadeiros maçons e da humanidade como um todo.
A verdadeira maçonaria exige que seus membros possuam um nível de participação religiosa, respeitando todas as religiões que para ela possuem o mesmo valor desde que participem da transformação do homem (chamado num primeiro momento de pedra bruta) em um homem de bem (chamado nesse segundo momento de pedra polida).
Quanto à pergunta formulada no início sobre a transformação processada dentro da maçonaria (a dos três graus) no homem e na sociedade como um todo para a construção de um mundo melhor, creiam, se depender do que está sendo feito no Brasil a resposta é um sonoro (NÃO) está sendo feito e sabem porque?
1) As lojas estão sendo transformadas em feudos familiares, ou de níveis de parentesco, ou ainda de colegas de trabalho etc, cujos fins nem sempre são os mais dignos, isto que dizer que uma loja com, por exemplo, 40 membros poderá estar sendo dominada sempre pelo mesmo grupo formado fora da loja. Portanto, nunca haverá maçonaria neste núcleo arregimentado em seu nome.
2) A maçonaria precisa de homens (masculino e feminino) que possuam condições de auxiliar financeiramente os menos favorecidos pela sorte. Os que estão dentro da maçonaria e não a compreendem trazem os menos favorecidos pela sorte para dentro da maçonaria frustram com isto o que está sendo admitido e a sociedade como um todo que vê na maçonaria uma sociedade inócua.
3) Vocês conhecem aquela passagem de que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, pois é, a maçonaria precisa transformar estes ricos em homens de bem, para que estes ajudem a comunidade que os cerca e com isto aumentem a sua chance de entrar no reino dos céus.
4) Para encerrar este primeiro capítulo gostaríamos de salientar que;
- O anti Cristo é formado pelos que vendem o Cristo.
- O anti Cristo é formado pelos que vendem milagres.
- O anti Deus é formado pelos que vendem Deus.
- O anti Deus é formado pelos que vendem milagres de um Deus.
- Daí de Graça o que de Graça receberdes, eis ai o verdadeiro cristão.
- A iniciação poderá ser alcançada por toda pessoa que siga o que preceituam os livros sagrados, porque dentro deles está o segredo da iniciação, dentro deles está o meio de transformar o homem matéria no homem espírito, o grande segredo e estudá-los e praticá-los de uma forma inteligente, investigativa, esclarecedora, sem os prejuízos do fanatismo que tanto mal tem feito a humanidade em todas as épocas.
Autor - O Kpensador

Os 33 Mandamentos da Maçonaria

1º - Adora o Grande Arquiteto Do Universo;
2º - O verdadeiro culto que se pode tributar ao Grande Arquiteto consiste nas boas obras;
3º - Tem sempre a tua alma em estado de pureza, para que possas aparecer de um momento para outro perante o Grande Arquiteto;
4º - Não sejas fácil em te encolerizar; a ira é sinal de fraqueza;
5º - Escuta sempre a voz de tua consciência;
6º - Detesta a avareza, porque, quem ama demasiado as riquezas, nenhum fruto tirará delas, consistindo isso egoísmo;
7º - Na senda da honra e da justiça está a vida; o caminho extraviado conduz à morte espiritual;
8º - Faz o bem pelo próprio bem;
9º - Evita as questões, previne os insultos e procura sempre ter a razão do teu lado;
10º - Não te envergonhes do teu Destino, pensa que este não te desonra nem te degrada; o modo como desempenhas a tua missão é que enaltece ou amesquinha perante os homens;
11º - Lê e medita, observa e emita o que for bom; reflexiona e trabalha; ocupa-te do bem-estar dos teus irmãos e trabalharás para ti;
12º - Contenta-se com tudo e com todos;
13º - Não julgues superficialmente as ações de teus Irmãos e não censures aereamente. O julgamento pertence ao Grande Arquiteto do Universo, porque só Ele pode sondar o coração das criaturas;
14º - Sê, entre os profanos fracos, sem rudeza, superior sem orgulho; humilde sem baixeza; e, entre Irmãos, firme sem obstinação, severo sem inflexibilidade e submisso sem servilismo;
15º - Justo e valoroso, defende o oprimido e protege a inocência, não exaltando jamais os serviços prestados;
16º - Exato observador dos homens e das cousas, atende unicamente ao mérito pessoal de cada um, seja qual for a camada social, posição e fortuna a que pertence;
17º - Se o Grande Arquiteto te der um filho, agradece, mas cuida sempre do depósito que te confiou. Sê, para essa criança, a imagem da Providência. Faz com que até aos 12 anos tenha temor a ti; até aos 20 te ame e até a morte te respeite. Até aos 12 anos sê o seu mestre; até aos 20 seu pai espiritual e até a morte seu amigo. Pensa mais em dar-lhe bons princípios do que belas maneiras; que te deve retidão esclarecida e não frívola elegância. Esforça-te para que seja um homem honesto, avesso a qualquer astúcia;
18º - Ama o teu próximo como a ti mesmo;
19º - Não faça o mal, embora não espere o bem;
20º - Estima os bons, ama os fracos, atende aos maus e não ofendas a ninguém;
21º - Sê o amparo dos aflitos; cada lamento que tua dureza provocar, são outras tantas maldições que cairão sobre a tua cabeça;
22º - Com o faminto, reparte o teu pão; aos pobre e forasteiros dá hospitalidade;
23º - Dá de vestir aos nus, mesmo com prejuízo do teu conforto;
24º - Respeita o peregrino nacional ou estrangeiro e auxilie sempre;
25º - Não lisonjeies nunca teu Irmão, isso corresponde a uma traição; se te lisonjearem receia que te corrompam;
26º - Respeita a mulher, não abuse jamais de sua debilidade; defende-lhe a inocência e a honra;
27º - Fala modernamente com os pequenos, prudentemente com os grandes; sinceramente com os teus iguais e teus amigos; docemente com os que sofrem, mas sempre de acordo com a tua consciência e princípios de sã moral;
28º - O coração dos justos está onde se pratique a virtude, e o dos tolos, onde festeja a vaidade;
29º - Não prometas nunca sem a intenção de cumprir; ninguém é obrigado a prometer, mas prometendo é responsável;
30º - Dá sempre com satisfação, porque mais vale uma negativa delicada do que uma esmola que humilhe;
31º - Suporte tudo com a resignação e tem sempre confiança no futuro;
32º - Faz do teu corpo um Templo, do teu coração um Altar e do teu espírito um apóstolo do Amor, da Verdade e da Justiça;
33º - Concentra, ao menos uma vez por dia, todas as vibrações da tua alma, no sentido de estares em contato com o Grande Arquiteto do Universo. (que é DEUS)

PERGUNTAS E RESPOSTAS

MAÇONARIA PERGUNTAS e RESPOSTAS
O que é realmente a Maçonaria?
É uma associação de homens livres que trabalham em um projeto global que consiste em melhorar os homens e a sociedade aonde vivemos. É um sistema de conduta moral aonde se aprende a dominar as paixões, as ambições, os vícios, e o ódio que oprime o homem. É também uma sociedade fraternal que admite todos os homens livres e de boa reputação, sem distinção de raça, religião ou ideal político.
Para que serve ser Maçom?
Não quer dizer que ser Maçom seja algo fundamental para se viver. É simplesmente eleger uma forma de vida, comprometido com a sociedade que vivemos. Serve para penetrar nos conhecimentos dos antigos Maçons, interpretar e utilizar sua simbologia para aperfeiçoar a nós mesmos e aos que estão em nossa volta.
É uma Seita?
Não, em absoluto. As seitas buscam adeptos para fins não recomendáveis . A Maçonaria não busca adeptos, nem pratica o proselitismo. Os candidatos só serão aceitos depois de haver passado favoravelmente por uma investigação e uma votação entre todos os membros da loja em que foi solicitado o seu ingresso. Por outro lado, as seitas incutam um dogma aos seus membros. Na Maçonaria não há dogmas, se fomenta o livre pensamento, para que o conhecimentos de cada novo membro enriqueça o conjunto. Realmente na Maçonaria não se ensina nenhum conhecimento, sim que se põe a disposição de cada membro uma simbologia para que cada um chegue por si mesmo a estabelecer uma série de conclusões. Daí que normalmente, entre os maçons, se diga que há; tantas Maçonarias como Maçons no Mundo, visto que, cada um a vê e interpreta de forma distinta. Por último, as seitas prendem seus adeptos a elas para tê-los permanentemente ligados. Na Maçonaria, a porta para entrar é muita pequena; a porta para sair é; muito grande.
É uma Sociedade Secreta?
Não. É uma sociedade discreta. Os Estatutos das Grandes Potências Maçônicas do Brasil, estão registrados nos órgãos societários, Legais, como toda e qualquer sociedade civil. Não é um segredo ser Maçom. Cada um tem a liberdade de dizer a quem quizer sua condição de Maçom, o que não deverá fazer é revelar a condição de Maçom de outra pessoa, salvo que conte com a sua autorização, posto que, deve deixar-se a critério de cada um tornar pública a sua condição de filiado. Os trabalhos maçônicos sim, são secretos, também o são os sinais de reconhecimento e a maior parte da sua simbologia, etc. Estes segredos, foram herdados dos antigos Maçons operativos, e tem sido conservados e transmitidos entre os Maçons até os nossos dias.
É uma Religião?
Não. Tampouco um sucedâneo, ainda que se baseie na crença de um Ser Superior ou Deus, que não se associa com uma religião concreta, ao que denominamos Grande Arquiteto do Universo; portanto, cada um tem a total liberdade de praticar a religião que queira, ou não praticar, desde que creia em um só Deus e na imortalidade da alma. Por tradição, por tratar-se neste caso de Lojas brasileiras, na prática, a totalidade dos seus membros são da religião católica, alguns praticantes e outros não, portanto, aceitamos de bom grado a qualquer outra religião. Nas lojas, não se debatem temas que afetem a religiosidade dos seus membros.
É um partido Político?
Não. O que dissemos sobre a religião, é igualmente válido para a política. Tampouco se debatem temas políticos nas Lojas. Em resumo, se pratica a neutralidade religiosa e política. Com isto se pretende conseguir a Harmonia interna da Ordem para lograr sua finalidade unificadora.
Conspiram voces contra os poderes estabelecidos e constituídos?
Não. Um dos deveres do Maçom é respeitar as leis do país aonde reside. Expressamente se acata a legalidade Constitucional.
Por que não aceitam as mulheres?
É só uma questão de manter intactas as Tradições herdadas dos antigos Maçons Operativos. Logicamente, devido ao tipo de trabalho que realizavam estes obreiros, construtores de catedrais, não contavam com nenhuma mulher entre os seus membros. Não há nenhuma outra razão. Existem algumas obediências que permitem o acesso de mulheres, e nós outros respeitamos esta prática. é uma tendência global.
É necessário que me convidem para entrar na Maçonaria?
Não, somente os maçons retrógrados, carentes de instrução e de pensamento tupiniquim é que apregoam essa falsa filosofia ( filosofismo ). O interessado deve dar o primeiro passo. A loja e seus membros poderão, de uma forma sutil e sem ser demasiado eloqüentes, informar sobre a Maçonaria, porém, em nenhum caso poderão tentar convencer-lhe que ingresse. Querer ser Maçom deve nascer no coração do homem, nunca deve ser imposto por outros que com ele se relacione.
O que tenho que fazer para ser Maçom?
Se conheces um Maçom, dirija-se a ele, é a melhor forma de se bater as portas da Maçonaria. Se não conheces algum Maçom, não se preocupe, dirija-se a uma Loja expondo suas razões e o seu desejo de ser Maçom. procure a loja mais próxima da sua residência para que façam uma pesquisa sobre a sua pessoa, para isto, você deve lhes entregar um currículo com todos os seus dados pessoais, caso a loja verifique com a aprovação unânime de todos os seus membros que você deve ser contatado, isto se fará de forma pessoal, e por um dos Mestres Maçom da referida Loja. Esta pesquisa poderá demorar de um a dois anos, isto é, se tudo correr bem. Pode ocorrer que exista alguma circunstância em sua vida, que deverá ser aguardado o seu desfecho antes de ser oficialmente contatado por um membro da Loja Maçônica.
O que me será exigido em sendo Maçom?
Muitas coisas e muita poucas ao mesmo tempo. Isto se compreende quando se vê que cada um se envolva no grau que deseje. Basicamente, só se compromete em ter um comportamento digno e respeitoso para com o restante dos membros e da sociedade em geral, a pagar sua quotização mensal, a estudar a simbologia maçônica, a freqüentar no mínimo 50% das reuniões, que no Brasil, normalmente, é uma por semana, ou duas por mês. No mais, tudo vai depender de cada um, os Maçons se comprometem a realizar pequenas obras filantrôpicas para ajudar os mais necessitados, a estudar os rituais, a interessar-se pela cultura em todas as suas possíveis manifestações, em definitivo, a praticar a virtude. Porém, sobre tudo os Maçons se dedicam a trabalhar suas próprias imperfeições, auxiliados que são pelos símbolos e pelos rituais maçônicos, que são os meios que lhes são disponibilizados para sair vitorioso dessa grande e promissora jornada, para que se transformem, para que passem de homens bons, para homens melhores.
E se logo eu venha a me arrepender e resolva deixar a Maçonaria, o que me acontece?
A princípio nada, você passará de uma condição de Maçom Regular, para a condição de Maçom Irregular, afinal, uma vez Iniciado nos Nossos Augustos Mistérios, nunca deixará de ser um Maçom. O que podemos afirmar é que, a porta para entrar na Maçonaria é muito pequena, porém, a porta da saída é muito grande. Quem quiser sair, poderá faze-lo a qualquer momento e sem ser molestado por nada, desde que esteja em dia com as obrigações assumidas.

Mensagem do Veneravel

A MINHA PROMESSA DE (MI)
Até hoje, nem mesmo num esforço profundo de imaginação, poderia compreender o que representa ser um Mestre Instalado.
Após a minha Instalação, após o Ritual por que passei, após todos os juramentos que conscientemente fiz, fico a indagar; Agora que conheço os juramentos que um Mestre na "Cerimonia de Instalação" teve que fazer, quanto já assisti e presenciei da quebra desses juramentos.
Somos antes de tudo Homens, por sermos Homens, nossos Vícios sobrepujam as nossas Virtudes.
Na nossa Nobre Arte, devemos erguer Templos a Virtude e Cavar Masmorras ao Vício.
Como iremos Cavar Masmorras ao Vício sem Construirmos o nosso Templo Interior.
Como iremos Construir o nosso Templo Interior sem buscarmos nos espelhar nos ensinamentos daqueles que nos antecederam e que foram depositários dos ensinamentos do G.A.D.U.
Só aquele que recebe esses ensinamentos e não os assimila, que fecha a porta do seu coração para não compreende-los e pratica-los, é que poderá quebrar esses sagrados juramentos. Falhando para consigo mesmo, para com a Maçonaria, para com o G.:.A.:.D.:.U.:. e como conseqüência para com toda a Humanidade.
Aquele que senta no Trono do Venerável, não pode pensar em estrelato mas sim em ser a Estrela Guia que Irradiará, Amor, Amizade sincera, Paz, Tolerância e Exemplo para aqueles que com ele esteja convivendo.
Por tudo isso é que no exercício do mandato, no cumprimento dessa nobre missão, devemos Resgatar e Resguardar os Legítimos Postulados Maçônicos, Praticando a Verdadeira Maçonaria, com Luz, Harmonia, Compreensão , Justiça, Trabalho, Fidalguia e Tolerância.
Por tudo isto, com a Humildade que deve Caracterizar aquele que tem assento ao Trono de Salomão, não só conclamo, mas, para aqueles que com a montagem da Administração da Loja eu tenha errado, e com certeza devo tê-lo, porque nem mesmo o Mestre dos Mestres conseguiu agradar a todos, a estes, como Homem e como irmão, peço-lhes perdão.
Quero que todos sejam, a Extensão dos Meus Braços para podermos viver abraçados, e abraçarmos fraternalmente a todos os que nos procurarem como irmãos.
Quero que sejam a Extensão das Minhas Pernas, para que possamos sempre caminhar juntos e abraçados, com todos amparando a todos, e Subirmos a Escada de Jacó.
Meus irmãos, busquemos a União de Pensamentos, de Atitudes e Princípios, Vamos Recomeçar, Vamos nos Reiniciar, Vamos ser Verdadeiros Mestres, na Construção das Moradas do Senhor.
Vamos nos Unir em Torno do Ideal Maior da Nossa Sagrada Ordem, Sozinhos, pouco ou nada podemos Fazer, porém, unidos, com certeza, Moveremos as Montanhas do Vício e faremos com que a Virtude venha a Triunfar.
Cada Loja constituída, é um pedacinho ínfimo do todo, somos um pequenino grão de areia diante da montanha de maçons que hoje temos em todo o mundo.
Não serão as Lojas, e sim os Maçons, que Conseguem Dentro Delas se Transformar em Iniciados da Nossa Sagrada Ordem, que irão Alicerçar a Construção de um Mundo Melhor para toda a Humanidade.
As Religiões não conseguiram fazer do planeta Terra a Morada do Senhor, Elas precisam ser ajudadas. Somente a Maçonaria, por ser iniciática, eclética e dinâmica, é que poderá fazer com que as Religiões Possam Ajudar a Construir o Templo do Senhor.
Quanto aos cargos em Loja, são nada para ser disputado, diante do muito que dentro e fora da Loja temos a fazer, Aqui, se quisermos, nos receberemos a Luz, pois o verdadeiro trabalho do Maçom está no mundo profano, lá, com a ajuda de todos os Irmãos, é que está o verdadeiro edifício que se deverá construir.
A Maçonaria nos Cobra, O Mundo nos Reclama, os nossos legítimos postulados nos ensinam.
Vamos esquecer os falsos maçons que permeiam pela sociedade, a eles, no Oriente Eterno será perguntado, Sois Maç.:.?, e as suas respostas, que serão os seus atos quando aqui pela Terra Passaram, dirão, Não és Maç.:., malgrado tudo o que galgasses, pois nada aprendestes, Volta, Começa Tudo de Novo.
Vamos fazer das nossa Lojas um celeiro de Luzes a irradiar por todo o Universo Maçônico, e quiçá, esta mesma Luz, alcance toda a Humanidade, Ela Alcançará, nos Assim Juramos e Faremos.

Humor para tirar o stress

Carta de um profano a outro

Zé,
Priciso ti contá esta história.
Tava eu numa noite dessas procurando uma loja de coisas da tua profissão prá comprá o seu presente de Natal, quando encontrei um predião que me apontaram, tudo aceso, cheio de gente. Eta turma boa.
Perguntei: "Aqui é loja de pedreiros?"- Invés de resposta, só foi abraço. Descobriram logo que sou mecânico, Zé, porque todo mundo me perguntava onde ficava a minha oficina.
Lojona bonita aquela, com quadros, tapetes, ventiladores, até livro de visitas tinha que assiná. Gozado, com aquele calorão doido, queriam saber quantos graus estava fazendo e não tinha termômetro. Devia tá mais de 30, então "carquei" lá no livrão: 33. Acho que acertei na mosca, porque todo mundo me abraçava bastante.
Depois todo mundo entrou pro salão onde tava as mercadorias. Tinha cuié de pedreiro, prumo, nível, esquadro, alavanca, compasso, régua, até pedra. Tinha também mesas e cadeiras que não acabava mais. Acho que algumas dessas mesas tava com o tampo solto porque os caras pegaram uns martelinhos e começaram a batê. Até a porta devia está emperrada, porque um sujeito começou a batê com o cabo de um espeto.
Depois pensei que um indivíduo lá era cego. Perguntou onde sentava fulano..., onde sentava o sicrano..., queria saber que horas eram..., coitado! Teve um espírito de porco que falou prá ele que era meio-dia em ponto. E não é que ele acreditou!
Depois outro sujeito foi perto dele e começaram a cochichar aqui e ali. Um deles reclamou de um tal de Arão que fez um estrago com óleo. Disse que derramou na cabeça, na barba e no vestido de uma tal de Dona Orla. Confirmei qie o cara era cego porque ele falou que a loja tava aberta e então olhei e vi que tava fechada. Nessa hora notei que até lá você era conhecido. Sentiram sua falta e começaram a perguntar: "e o Zé?, e o Zé?, e o Zé?".
Depois aguentei um tempão um sujeito falá umas baboseiras que não entendí nada e, até que enfim, mandaram fazer as propostas. Veio outro sujeito recolher elas com saquinho e então mandei a minha: dava cinqüenta mangos naquela corda pindurada lá em cima, toda enroscada.
Sabe? O cara tava se fazendo mesmo de cego. Ele leu a minha proposta e não disse nada. Acho que fui munheca demais. Aí inventaram que estava chovendo, que tinha goteira na loja e acabaram me pondo prá fora.
Tá certo, Zé, era justo, era perfeito. Mas se acharam pouco o valor que eu escreví, bem que podiam fazer uma contraproposta, não acha?

terça-feira, outubro 31, 2006

Tolerância

O auto-aperfeiçoamento e a conduta individual, tanto em Loja como na vida profana, não é coisa fácil. Todos nós temos falhas e defeitos.Quando profanos não temos o impulso emulativo para nos defender das características negativas de nosso ego.Na Iniciação, simbolicamente morremos para a vida profana e, ao vermos a luz, começamos nova vida. Tomamos, portanto, o compromisso perante o Grande Arquiteto do Universo de nos superarmos. Isto é, sem dúvida, muito fácil de ser dito.Ser Maçom é muito mais que conhecermos Simbolismo, Toques e Palavras de Passe. Ser Maçom é exatamente trocar o interior de nossas carcaças, e mudarmos o estado de espírito. É mudarmos de mentalidade e mudarmos por educação, auto-educação, nosso modo de encarar a vida. Temos que ser ecléticos, temos que nos imbuir do espírito ecumênico de nossa filosofia, temos que agir e praticar no mundo profano, e dentro do Templo, baseando-nos em nossos Sagrados Postulados.Surge então a necessidade de sermos tolerantes. Mas tolerantes com que?Dentro do espírito de liberdade de pensamento o que significa tolerar?Será apenas respeitar a opinião de outrem?Para exercer a liberdade de pensamento é preciso, como premissa básica, reconhecer o direito de outros terem idéias e pensamentos divergentes dos nossos. Não podemos nos radicalizar e emperrar nossa atitude de sermos os senhores absolutos da verdade. Se agirmos assim egoisticamente, não querendo ouvir o pensamento alheio por discordar dele, estamos demonstrando uma atitude primária. Estamos sendo derrotados por nossas paixões.Na verdade, quando ouvimos uma opinião contrária a nossa, e a ouvimos atentamente, duas coisas podem acontecer: ou nos certificamos ainda mais que nossa opinião está certa, ou verificamos que nossas premissas estão total ou parcialmente erradas, portanto sujeitas a uma reavaliação.É difícil termos a superioridade de ouvirmos atentamente quem fala e de quem discordamos. Mais difícil ainda é termos a superioridade psíquica de verificarmos que estamos errados e modificarmos nossa opinião ou atitude tendo ainda um movimento de gratidão por termos sido elucidados ou esclarecidos.No meu fraco entender, este é o primeiro degrau da escada que nos propomos a subir dentro de nossa Ordem, para o nosso aperfeiçoamento.
Fonte: Ir.·. Antomar Marins e Silva

VIRTUDE

Uma Palavra de sete letras: VIRTUDE
O maçom é, por excelência, um "homem virtuoso".
Trabalhamos desde o início de nosso caminho maçônico para atingir a virtude. Entendemos por virtude aquilo que faz a qualidade moral de um homem, aquilo que é a pedra angular do nosso templo interior. Então em que consiste essa importantíssima palavra de sete letras? Qual é a virtude essencial?
Analisaremos a noção de virtude e tentaremos definir a virtude essencial.
A palavra "Virtude" tem diferentes sentidos. No sentido geral, ela significa potência, poder (físico-moral); propriedade de alguma coisa considerada como sendo a razão dos efeitos que essa coisa produz.
No sentido moral, é possível entender que seja: disposição permanente para querer realizar um tipo determinado de atos morais; então se falará de virtude e se dirá, por exemplo, que a temperança é uma virtude; seja: disposição permanente de querer o bem; hábito de fazê-lo; então se falará da Virtude e se dirá de um homem que ele é virtuoso.
Enfim, às vezes, a palavra virtude designa o conjunto de normas de conduta que se reconhece como válidas sendo vista como sinônimos de moral, de ética (por exemplo, em Kant "Doutrina da Virtude").
Mas vamos ater-nos ao sentido fundamental. É na passagem do sentido moral que se encontra o essencial da noção.
O homem, de fato, se define por um conjunto de virtualidades ou tendências. A virtude moral é que permite ao homem realizar essas virtualidades, ou seja, tender à perfeição.
Na palavra latina "virtus" encontra-se, que significa homem. E o contrário de virtude é vício, isto é, o que desvia o homem de si mesmo. E que no sentido original, segundo a definição de Dermesteter, lingüista francês, seria "um elemento mau que alterna em sua essência".
O vício é a falta de Humanidade; a virtude é o que faz o homem, é o que faz o Maçom.
Mas aqui há um problema, pois procurar qual é a virtude essencial do homem nos obriga a procurar saber em que consiste a perfeição do homem.
No homem há uma pluralidade de tendências que não o conduzem todas no mesmo sentido. Há, por exemplo, as tendências corporais (o homem tem necessidades vitais a satisfazer), que, às vezes, entram em conflito com as tendências espirituais. Mas, é claro que as tendências corporais são propriamente animais e que não é desse lado que devemos buscar a perfeição do homem. Restam, então, as tendências espirituais, que o levam a procurar a Verdade, o Bem, a Beleza, e o que se pode ligar ao sentimento, à inteligência e à vontade; uma busca que tem por objetivo o aprimoramento afetivo, intelectual e espiritual.
Onde está a virtude essencial? Qual é a maior riqueza que cada um de nós deve resguardar, no seu templo interior, dos perigos do mundo profano? Tentamos definir a virtude na sua relação com o sentimento, com a inteligência e com a vontade.
Vemos seguidamente a virtude numa boa disposição afetiva. A linguagem corrente chama precisamente de "humanidade" a esta qualidade do homem que o faz amar os seus semelhantes. E duas filosofias tão opostas, como o são a filosofia cristã e a positivista, localizam a virtude essencial do homem.
"Ama e faz o que deseja" dizia Santo Agostinho. "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", diz a máxima de Auguste Comte.
Mas é evidente que os bons sentimentos não são suficientes, e que a inteligência deve esclarecer o coração: o mundo teria sido salvo mais de uma vez, observa Léon Brunschvig, se a qualidade dos sentimentos pudesse dispensar uma vespa com a ajuda de uma pedra.
Logo, os intelectualistas buscam a virtude essencial do lado da inteligência. "A virtude é ciência", dizia Sócrates; "Ninguém pode fazer o mal se conhecer o verdadeiro bem", o que se traduz por: ninguém é mau por sua própria vontade.
Da mesma forma, Sócrates dizia: "Basta bem julgar para bem fazer"; e Pascal concluía: "Esforcemo-nos então para pensar bem; esse é o princípio da moral".
É certo que a lucidez é uma grande virtude e se diz do homem a quem falta inteligência que ele é "besta", o que significa que ele não realiza o ideal humano. Mas não basta a lucidez, pois é preciso fazer o bem e não apenas conhecê-lo, sobretudo porque a própria lucidez, com Descartes a concebia com toda a razão, é o fruto da verdade; não existe inteligência sem coragem. É sempre por um esforço de vontade, de fato, que o homem se afirma homem; segundo Hegel: "Um homem pode permanecer em pé enquanto ele quiser".
Nossos afetos tornar-se-ão espontaneamente paixões cegas, se a vontade não interferir para transformá-los em sentimentos controláveis. Nossas opiniões naturais são de origem imaginária, e é necessária a ajuda da vontade para passar da imaginação à compreensão. O que caracteriza o verdadeiro homem é que ele se conduz ao invés de se deixar levar, isto é, que ele ama em vez de desejar, que ele julga em vez de sonhar e isto exige coragem. A virtude essencial seria então a coragem, ou melhor, o que Descartes chama de generosidade, ou segundo a fórmula de Alain: "O firme propósito de nunca faltar o livre arbítrio", no sentido cartesioano do termo e não no sentido corrente.
Tudo isso me leva a afirmar que não há virtude sem liberdade, que não existe a Maçonaria sem liberdade, e que não existe nenhum Templo interior sem liberdade, e que essa palavra é a chamada que abre a porta da Arte Real.
Mas qual é o caminho para liberdade?
Este caminho tem, como ponto de partida, o abandono da determinação do ego, tornando-se o prazer e o capricho por princípios; a seguir, vem a liberdade de ser indiferente e a conseqüente indiferença; ambas conduzem à disponibilidade. Depois, o itinerário continua pelo livre arbítrio cartesiano que se abre à liberdade de escolha, a uma recriação de valores e, finalmente, à promoção desses valores.
Analisemos rapidamente todos esses pontos.
Podemos considerar, inicialmente, a liberdade como prazer e capricho. É o ego que goza da ausência de qualquer impedimento exterior e que, inebriado pelo instinto, satisfaz todas as suas pulsões, confundindo vontade e desejo. Expansão de liberdade, já que nenhuma limitação é reconhecida, ilusão da liberdade, já que a ação é inteiramente determinada em nível psicológico. O ego se compara consigo mesmo. A consciência do eu leva ao narcisismo e ao egocentrismo. Pertencem a essa categoria as concepções neoepicuristas do "Carpe Diem".
"Apanha o dia que passa" (Horácio) ou o "Eu me degusto" (Montaigne) e as de alguns personagens de André Gide, que pela recusa de sacrificar algo de si mesmo, se aceitam totalmente com complacência.
Num grau superior encontra-se a liberdade de ser indiferente que é o mais bonito grau de liberdade segundo Descartes (na 4ª meditação metafísica). Ela consiste no poder de recusar, ela consiste no poder da "volonté", como se diz em francês: quer dizer, na possibilidade de recusando solicitações do ego no instante que se apresentam, de pôr entre parêntesis os impulsos da mesma forma que os preconceitos ou a precipitação. Em resumo, trata-se do aprendizado do domínio de si mesmo.
Isto leva ao estado de indiferença que foi considerado por alguns filósofos modernos, por exemplo, Camus no "Mito de Sísifo", como o ser livre por excelência. Esta atitude não tem nada a ver com a indiferença involuntária e patológica que é de natureza esquizofrênica; na indiferença voluntária os valores ainda não são visíveis no horizonte; mesmo que eles fossem visíveis, a liberdade estando toda em função de satisfação do seu exercício puro, os recusaria da mesma forma.
Mas vem disponibilidade: é a indiferença sem a recusa sistemática da crença e do julgamento; o ser livre está aberto a tudo que é possível, ele descobre que os valores são infinitos e que as solicitações do ego são múltiplos. Ele experimenta a ação sem aceitação de princípios. É o ato gratuito, por exemplo, em "Os subterrâneos do Vaticano" (título francês: "Les caves du Vatican") de André Gide, ou o "eu sou graças à liberdade-para-nada" como ilustra "As Moscas" de Sartre. Isto nos conduz à terceira faceta do ponto culminante do itinerário: o livre arbítrio. Aqui a possibilidade de escolha se apresenta e os valores solicitam o "eu". O ser livre sente sua potência de escolher, busca no conhecimento a luz que o guiará. O itinerário prossegue atingindo a liberdade como escolha. Parando nesse estágio, a liberdade se mostra potencial de criação de valores, que dizer que ela define, por sua própria conta, o Belo, o Bom, o Verdadeiro, valendo a pena, na sua opinião, que a isto se dedique e que o proclame. O indivíduo vive seu potencial criativo mas se revolta contra os valores universais; é o "isolado", segundo Polin, é também o nível da criação estática.
Chegamos então ao último estágio, como a recriação de valores e a promoção desses valores, pois o ser livre se engaja completamente, descobrindo pessoalmente os ideais universais. Uma fé anima sua ação cotidiana. Ele consagra sua vida à causa que represente os seus valores. Sua personalidade encontrou uma alma. Aparentemente a liberdade parece ter-se retirado de seu comportamento, pois sua ação é dominada pelos ideais que ele defende e os princípios que ele aceitou, e eles o determinam categoricamente. Entretanto, ele está livre, mesmo nos atos os mais humildes da vida cotidiana.
Não se encontra, então, a liberdade, analisando os atos realizados, pois a liberdade é coisa do espírito. Um mesmo ato pode ser coagido ou livre, segundo o espírito com o qual ele é feito. Se a gente procurar, ao longo do itinerário da liberdade quais são os seus motores, se encontrarão três, que, aliás, foram considerados como contendo o todo da liberdade:
primeiramente, o ato reflexivo ou ato do "eu", quer dizer a consciência da liberdade que cria o discernimento e a responsabilidade;
em segundo lugar, a inteligência à qual os racionalistas submetem o movimento geral da liberação, considerando que os progressos da liberdade são paralelos aos progressos do conhecimento e que teriam o seu ponto crucial no nível do livre arbítrio segundo Descartes;
em terceiro lugar, a vontade que há na unidade da personalidade e aparece mais particularmente no nível da revelação do valor.
Conseqüentemente, vemos que a virtude sem liberdade não pode existir e que a vontade permanece a pedra angular dessas duas noções. Não é por acaso que a palavra latina VIRTUS significa coragem. É a força espiritual que, de fato, permite sozinha, ao homem ser o que ele deve ser e constitui a virtude essencial. É a ferramenta do Maçom.
Fonte: Livraria Maçônica

segunda-feira, outubro 30, 2006

Templo Maçônico

Templo Maçônico de 1897 em uma cidade americana.

sábado, outubro 28, 2006

Aniversário de Andressa Camargo


Andressa Passos Camargo

Andressa e seus pais Dovanil Ferraz Camargo e Katia Elizabeth Camargo
Em clima havaiano o aniversário de Andressa Camargo foi bastante agitado e contou com uma belíssima decoração. Seus pais e amigos se empenharam para fazer desta noite inesquecível para Andressa. Parabéns!!!

sexta-feira, outubro 27, 2006

A Maçonaria

A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que,com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal.
Desse enunciado deduz-se o seguinte:
I - a Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;
II - a Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;
III - a Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional;
IV - a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
V - a Maçonaria adota a Lenda do Terceiro Grau;
VI - a Maçonaria além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa: a) obedecer às leis democráticas do País; b) viver segundo os ditames da honra; c) praticar justiça; d) amar o próximo; d) trabalhar pelo progresso do homem;
VII - a Maçonaria proíbe discussão político-partidária e religioso-sectária em seus Templos;
VIII - a Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos.
A par dessa definição e da declaração formal da aceitação dos "Landmarks", codificados por Albert Gallatin Mackey, proclama, também, os seguintes princípios:
I - amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade;
II - praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;
III - praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade;
IV - defender os direitos e as garantias individuais;
V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;
VI - exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;
VII - exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social;
VIII - lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos; IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios.

Ainda segundo o Sereníssimo Grão-Mestre da GLUSA, Weber Varrasquim:
A Maçonaria é uma Instituição que se apresenta como Caritativa, não é contra nenhuma religião e reconhece Deus como o Ser Supremo, o Grande Arquiteto do Universo.
Sua origem data de 1175, quando pedreiros ingleses, no intuito de guardarem em segredo a forma das construções góticas que tomava conta da Inglaterra, se organizaram sob a proteção de São João Batista.
Eduardo VI terminou com a Fraternidade no ano de 1547, provocando a formação da Sociedade dos Pedreiros Livres. Abraçaram o Deísmo no século XVII e construíram o Templo da Humanidade em 1650.
Em 1713 teve início a Moderna Maçonaria em Londres, que tinha como finalidade espalhar o Deísmo, os preceitos naturais e unir os homens sem distinção religiosa.
Com a aceitação de ateus na sociedade pelo Grande Oriente de França, ocorreu o Grande Cisma da Maçonaria, nascendo então as duas primeiras Grandes Potências Maçônicas no Mundo, a francesa e a inglesa.
Até então, segundo sua constituição, somente poderiam fazer parte da sociedade aqueles que acreditassem em Deus e na imortalidade da alma.
Tal fato, gerou duas Maçonarias : a Inglesa, que é teísta e apolítica; e a Francesa, que admite ateus e é política.
A partir do nascimento destas Obediências Maçônicas, surgiu então o termo "irregular" e o tão solicitado "reconhecimento", pois os Maçons do Grande Oriente de França e as Obediências ligadas a ele não reconhecem a Grande Loja Unida da Inglaterra e vice e versa.
Resta lembrar que tanto uma quanto a outra são regulares, apenas não se reconhecem entre si, o que torna o termo "irregular" sem efeito, pois os que são irregulares para uma determinada Obediência é regular para outra e os Maçons que não são reconhecidos por uns são extremamente reconhecidos por outros.
No Brasil, o início da maçonaria se deu com o Grande Oriente do Brasil (GOB), e o Grande Oriente de França foi quem deu reconhecimento ao GOB, sendo este, à época, a única Obediência Maçônica brasileira, mais tarde o GOB se distanciou do Grande Oriente de França e foi para a Grande Loja Unida da Inglaterra, e a partir de então a maçonaria brasileira teve também seu desenvolvimento, surgindo então dissidências do próprio GOB, nascendo as Grandes Lojas Estaduais, os Grandes Orientes Estaduais e As Grandes Lojas Unidas Estaduais, sendo que esta última na sua grande maioria não nasceram de dissidências, mas sim de Maçons adormecidos, de outros vindos de outras Obediências no Exterior e de Maçons já iniciados em Grandes Lojas Unidas que com a colaboração de suas Potências Mães fundaram outras Grandes Lojas Unidas.
Por ser o Grande Oriente do Brasil a origem da maçonaria brasileira e por ser ele ligado a Grande Loja Unida da Inglaterra, é que se fala muito no meio maçônico, do reconhecimento pelos ingleses e muito pouco se fala do Grande Oriente de França e também das Grandes Lojas Americanas, que diga-se de passagem são hoje em número de Irmãos, a maior maçonaria do Mundo.
A Maçonaria possui lojas, templos, sessões, cerimônias, sinais de reconhecimento, insígnias e o maçom deve ajudar seus irmãos em qualquer ocasião.
A escolha de seus membros é minuciosa, optando-se por membros que tenham um bom nível cultural e situação financeira equilibrada, uma vez que o candidato ao ingresso na Ordem, por conta disso, não deve sacrificar seus compromissos com a sociedade e com a família.
No Brasil, a maçonaria foi trazida pelos portugueses e hoje ela conta com mais de 2000 Lojas Maçônicas espalhadas por todos os Estados da Federação.
Fonte: Ir.'. Weber Varrasquim

DeMolay

História da Ordem DeMolay
Jacques DeMolay
Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, na França, no ano de 1244. Pouco se sabe de sua família ou sua primeira infância. Sabe-se que na idade de 21 anos, ele tornou-se membro da Ordem dos Cavaleiros Templários
A Ordem participou destemidamente de numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma palavra de ordem de heroísmo, quando, em 1298, DeMolay foi eleito Grão Mestre. Era um cargo que o classificava como e muitas vezes acima de grandes lordes e príncipes. DeMolay assumiu o cargo numa época em que a situação para a Cristandade no Oriente estava ruim. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas e capturado a Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre. Restaram somente os "Cavaleiros Templários" e os "Hospitalários" para confrontarem-se com os sarracenos. Os Templários, com apenas uma sombra de seu poder anterior, se estabeleceram na ilha de Chipre, com a esperança de uma nova Cruzada. Porém, as esperanças de obterem auxílio da Europa foram em vão pois, após 200 anos, o espírito das Cruzadas havia-se extinguido.
Os Templários foram fortemente entrincheirados na Europa e Grã-Bretanha, com suas grandes casas, suas ricas propriedades, seus tesouros de ouro; seus líderes eram respeitados por príncipes e temidos pelo povo, porém não havia nenhuma ajuda popular para eles em seus planos de guerra. Foi a riqueza, o poder da Ordem, que despertou os desejos de inimigos poderosos e, finalmente, ocasionou sua queda.
Em 1305, Felipe, o Belo, então Rei de França, atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários, conseguindo um titular controle, procurou agir assim. Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens, a fim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as Ordens eram ligadas apenas à Igreja.
O ano de 1305 encontra a Ordem dos Cavaleiros do Templo e a Ordem dos Hospitalários sediados na ilha de Chipre, pois os muçulmanos haviam retomado a Terra Santa. Ansiavam por uma última Cruzada, que jamais ocorreu. O rei da França Felipe de Valois, conhecido como “Felipe o Belo”, concebeu um plano voltado a apoderar-se da enorme riqueza dos Templários e ter perdoada sua enorme dívida para com a Ordem e assim amealhar recursos para seus projetos temporais de ampliação territorial sobre a Inglaterra. Para tanto precisava da aquiescência do papa Clemente V (Bernardo de Goth, ex-arcebispo de Bordeaux) que, imediatamente, concebeu o plano de unificar as duas Ordens rivais, ou subordinar todos aos Hospitalários. Convocou os dois Grãos Mestres de ambas as Ordens a um encontro em Paris. O Grão Mestre dos Hospitalários deu uma desculpa convincente e faltou ao encontro. Jacques De Molay, Grão Mestre dos Templários, então contando quase 70 anos de idade, compareceu ao encontro com dois documentos: um plano detalhado para uma nova Cruzada (que presumia ser o principal motivo da convocação) e um arrazoado explicando as diferenças e motivos que considerava relevantes para manter Templários e Hospitalários como ordens distintas.
De Molay foi recebido com todas as honras em Paris. Durante dois anos – período durante o qual Felipe de Valois ficou de apresentar sua decisão final sobre os dois documentos trazidos por Jacques De Molay – Guilherme de Nogaret, ministro de Felipe “o Belo”, arquitetou o plano para aprisionar a um só tempo todos os Templários em todos os pontos da Europa. Foram expedidas cartas lacradas aos senescais (líderes políticos e religiosos locais) de todas as paróquias com ordens expressas de somente abri-las a 12 de setembro de 1307. Naquela data, Jacques De Molay contava-se entre os maiores nobres da Europa a carregarem o caixão da princesa Catarina, falecida esposa do irmão do rei Felipe, Carlos de Valois. No mesmo momento em que o Grão Mestre dos Templários participava deste solene evento fúnebre em companhia dos nobres, não havia meios que lhe permitissem saber da trama, menos ainda do conteúdo das cartas que, abertas, tornariam a sexta-feira 13 (naquele caso de setembro de 1307) o dia mais aziago do ano: 15 mil homens (o número total de Cavaleiros Templários) deveriam ser aprisionados em grilhões especialmente confeccionados e despachados a todos os pontos com esta finalidade.
DeMolay e milhares de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo de sete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. Felipe forçou o Papa Clemente V a apoiar a condenação da Ordem, e todas as propriedades e riquezas foram transferidas para outros donos. O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar do cavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se.
Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus Preceptores na Ordem. Entre a evidência que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques DeMolay há seis anos passados. A sentença dos juizes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay não; ele negou a antiga confissão forjada, e Guy D'Avergnie ficou a seu lado. De acordo com os costumes legais da época, isso era uma retratação de confissão e punida por morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar. Felipe não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da Corte, ele ordenou que os prisioneiros fossem queimados no pelourinho naquela tarde.
Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos até o fim. Apesar do corpo de DeMolay ter perecido naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre.
"Embora o corpo de DeMolay tivesse sucumbido aquela noite, seu espírito e suas virtudes pairam sobre a Ordem DeMolay, cujo nome em sua homenagem viverá eternamente."
Jacques DeMolay, com 70 anos, durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando-os, bem como aos descendentes do Rei da França, Filipe "O Belo":
A Maldição lançada por Jacques DeMolay
No momento em que era amarrado no pelourinho, DeMolay gritava:"
- Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vós todos". Enquanto DeMolay queimava na fogueira, ele disse suas últimas palavras:"
- Nekan, Adonai!!! Papa Clemente... Cavaleiro Guillaume de Nogaret... Rei Filipe; Intimo-os a comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seu julgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de suas raças!!!
Após essas palavras, Jacques DeMolay, inclinou a cabeça sobre o ombro e entregou sua alma ao Pai Celestial.
Do Palácio Real, Filipe assistia a morte de DeMolay e ouvira suas palavras. Ficou em silêncio mas bastante assustado. Mais tarde comentou com Nogaret: "Cometi um erro, devia ter mandado arrancar a língua de DeMolay antes de queimá-lo."
Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: "O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal", Filipe e Nogaret olharam-se e empalideceram.
Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau.
Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado.
Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França a mais de 3 séculos, foi perdendo a força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou a dinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois.
Hoje tomamos Jacques DeMolay como símbolo de lealdade e tolerância e lembramos dos seus feitos de coragem, homenageando-o, colocando o seu nome em nossa Ordem.
Outras fontes indicam uma outra versão da Última Prece proferida por Jacques DeMolay no Cadafalso
"Senhor,
permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar.
Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência me estabeleceu chefe.
Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam em viver para Vós.
Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas.
Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa inocência.
Intimo o papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram."
Esta é uma outra versão da prece proferida no dia 18 de março de 1314, no momento em que o Grão-Mestre Jacques DeMolay e seu fiel companheiro foram supliciados.
Os gases letais interromperam o anátema, DeMolay dobrou-se e perdeu os sentidos. O impacto inesperado deixou a multidão estarrecida. Não esperavam essa reação, mas cada um sentiu em si o peso da injustiça e a certeza que a maldição se cumpriria. Quarenta dias depois, Felipe e Nogaret receberam uma mensagem "o Papa Clemente morrera". Felipe e Nogaret olharam-se e empalideceram, no pergaminho dizia que a morte ocorrera entre o dia 19 e 20 de abril. O Papa Clemente morreu pôr ingerir esmeraldas reduzidas a pó( para curar sua febre e um ataque de angústia e sofrimento) que provavelmente cortaram seus intestinos. O remédio foi receitado por médicos desconhecidos, quando retornava a sua cidade natal. Guilherme de Nogaret veio a falecer numa manhã da terceira semana de Maio, envenenado por uma vela feita por Evrard, antigo Templário, com a ajuda de Beatriz d'Hirson. O veneno contido na vela era composto de dois pós; de cores diferentes:
- Cinza: Cinzas da língua de um dos irmãos de d'Aunay , elas tinham um poder sobrenatural para atrair o demônio.
- Cristal Esbranquiçado: "Serpente de faraó" Provavelmente sulfocia de mercúrio. Gera por combustão: Ácido Sulfúrico, vapores de mercúrio e compostos anidridos podendo assim provocar intoxicações. Morreu vomitando sangue, com câimbras, gritando o nome daqueles que morreram por suas mãos. Felipe o Belo veio a morrer em 27 de Novembro de 1314, com 46 anos de idade, em uma caçada. Saiu a caçar com seu camareiro, seu secretário particular e alguns familiares na floresta de Pont-Sainte-Maxence. Sempre acompanhado de seus cães foram em busca de um raro cervo de 12 galhos visto perto ao local. O rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um camponês que o ajuda a localizar o cervo. Achando-o e estando pronto a atacar-lhe percebeu uma cruz que brilhava, começou a passar mal e caiu do cavalo. Foi achado por seus companheiros e levado de volta ao palácio repetindo sempre " A cruz, a cruz.." Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte que fosse levado a sua cidade natal ; no caso do rei, Fontainebleau. " A mão de Deus fere depressa, sobretudo quando a mão dos homens ajuda" teria dito um dos Templários remanescentes, jurando vingança.
As Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay
A Ordem DeMolay invoca sete luzes que iluminam seus caminhos conforme passam pela estrada da vida, simbolizando tudo que é bom e correto, tudo o que juram ser a base de suas vidas:
01. Amor Filial : O amor entre pais e filhos.
02. Reverência pelas Coisa Sagradas : O respeito pelo que é sagrado. Principalmente o amor que temos pelo nosso Pai Celestial.
03. Cortesia : O que ilumina a nossa vida. A nossa Educação.
04. Companheirismo : O amor que temos por nossos irmãos e amigos, que mantêm vivos os ideais de nossa Ordem.
05. Fidelidade : Cumprir, conscientemente seus compromissos junto a seus ideais, a seus irmãos e amigos e ao Pai Celestial.
06. Pureza : De pensamentos, palavra e ações.
07. Patriotismo : Amor e respeito por sua pátria, seu povo, suas origens. É a busca de ser sempre um bom cidadão, respeitando as leis de seu Pais.
Fonte: Cultura Brasil

O Assassinato do filho do carpinteiro

O filho de um carpinteiro, noite dessas sonhou que, num tempo antes do tempo e depois do tempo um profeta foi ao Palácio e vaticinou a Lula e seus principais assessores que, se continuassem a trair o povo, governando segundo interesses estrangeiros, seu futuro seria triste. À noite, quando todos dormiam, o sacerdote sábio levantou-se para beber água, pois sentia grave angústia enquanto ouvia gemidos lancinantes vindos de todos os cantos do país. No sonho, meu amigo era este sacerdote. Caminhava tranquilo em direção a uma das saídas quando foi atingido fortemente no pescoço pelo José Dirceu, que o golpeou com um objeto fino, de ferro, comprido. Queria silenciá-lo e, no sonho, conseguiu. Já ficando preocupado, foi atingido no peito por um outro objeto de ferro, bem na direção do coração. Reconheceu Frei Betto como seu algoz. O objeto, indistinto no escuro, parecia, disse ele, uma espécie de crucifixo de ferro pontudo. Relata que o golpe dado por Frei Betto em seu coração ainda sangra e dói muito. Ficou realmente desesperado e buscou a saída com quantas pernas tinha. Lula o esperava em frente à porta com uma marreta nas mãos e, sem compaixão, acertou-lhe a cabeça. Ficou como morto a noite toda, num quarto cheio de entulho e quando, pela manhã foram procurá-lo, talvez para sepultar, segurando uns ramos nas mãos, acordou sobressaltado. O que será que este sonho quer dizer?

Os Templarios

PERSONAGENS MISTERIOSOS QUE SÃO DELINEADOS HORA COMO ARROGANTES ; ORA COMO VÍTIMAS INDEFESAS DE MANOBRAS POLÍTICAS. PERTENCERAM A UMA ORDEM SECRETA QUE A MAÇONARIA INFORMA TER SURGIDO NA ÉPOCA DAS CRUZADAS. EM 1118, HUGUES DE PAYEN FUNDOU A "ORDEM DOS POBRES CAVALEIROS DE CRISTO E DO TEMPLO DE SALOMÃO" , EM CHAMPAGNE. FORAM RECEBIDOS POR BAUDOUIN I , REI DE JERUSALÉM , CUJO IRMÃO MAIS VELHO GODFROI DE BOUILLON, HAVIA CAPTURADO A CIDADE SANTA DEZENOVE ANO ANTES. SEU QUARTEL FOI CONSTRUÍDO SOBRE AS FUNDAÇÕES DO TEMPLO DE SALOMÃO. DAÍ O NOME DA ORDEM. EM 1127, NOVE ANOS DEPOIS , SÃO BERNARDO DE CLAIRVAUX, JUNTAMENTE COM TODA A EUROPA , OS ACOLHERAM COMO ORDEM RELIGIOSA MILITAR. HUGUES RECEBEU O TÍTULO DE GRÃO MESTRE. USAVAM MANTOS BRANCOS QUE POSTERIORMENTE ADICIONARAM A CRUZ VERMELHA E NÃO DEVIAM OBEDIÊNCIA A NINGUÉM, EXCETO O PAPA. VÁRIOS PROSÉLITOS E FARTAS DOAÇÕES FORAM PARA OS TEMPLÁRIOS O QUE OS TORNOU MUITO RICOS E PODEROSOS. EM 1291, OS MUÇULMANOS DOMINARAM A TERRA SANTA E OS TEMPLÁRIOS PERDERAM SUA RAZÃO DE EXISTIR. ELES TINHAM UM RELAÇÃO ESTREITA COM OS CÁTAROS DO SUL DA FRANÇA E ATÉ , SEU QUARTO GRÃO MESTRE, BERTRAND DE BLANCHEFORT, VEIO DE UMA FAMÍLIA CÁTARA. DURANTE A CRUZADA ALBIGENSE (CONTRA OS CÁTAROS) OS TEMPLÁRIOS PERMANECERAM NEUTROS. SOFRIAM INFLUENCIA ISLÂMICA E JUDAICA O QUE CONTRARIAVA O CATOLICISMO. EM 1306, FILIPE IV , DA FRANÇA - FILIPE, O BELO , QUIS SE LIVRAR DO ENORME PODER DOS TEMPLÁRIOS E LHES DEVIA DINHEIRO , ALÉM DE TER SIDO RECUSADO NA ORDEM. INFLUENCIOU O PAPA E ESQUEMATIZOU ACUSÁ-LOS DE HERESIA. EM 1307 , CAPTUROU TODOS OS TEMPLÁRIOS E QUIS CONFISCAR SEUS BENS MAS A IMENSA FORTUNA DA ORDEM JAMAIS FOI ENCONTRADA. JACQUES DE MOLAY, SEU GRÃO MESTRE MANDOU QUEIMAR OS LIVROS DA ORDEM PARA NÃO LIBERAR OS RITUAIS E COSTUMES. MUITOS TEMPLÁRIOS FORAM QUEIMADOS VIVOS; OUTROS ESCONDERAM-SE NA ESCÓCIA LORRAINE , ALEMANHA , ESPANHA. EM PORTUGAL MODIFICARAM SEU NOME PARA "CAVALEIROS DE CRISTO" QUE ABARCOU PESSOAS COMO VASCO DA GAMA , INFANTE D. HENRIQUE , COLOMBO , POIS QUE CONHECIAM BEM OS SEGREDOS MARÍTIMOS. EM 1522, APOIARAM MARTINHO LUTERO. MUITO SE DIZIA A RESPEITO DOS TEMPLÁRIOS : LENDAS SOBRE O CÁLICE SAGRADO, O CASTELO E A FAMÍLIA DO CÁLICE, CRENÇA DE PODERES MÁGICOS. TORNARAM-SE MITOS.
NO SÉCULO XVIII , INÚMERAS ORDEM E FRATERNIDADES SECRETAS SE PROCLAMAVAM DESCENDENTES DA ORDEM. DURANTE A REVOLUÇÃO FRANCESA, OS MAÇONS ATUARAM COM VIGOR CONTRA A MONARQUIA FRANCESA; TALVEZ PARA VINGAR-SE DE FILIPE, O BELO. SUA HISTÓRIA DIVERSIFICADA INFORMA QUE OS TEMPLÁRIOS TINHAM UM TIPO DE SEGREDO A RESPEITO DA ORIGEM DO CRISTIANISMO E OUTROS MISTÉRIOS QUE , HOJE É ASSOCIADO AO ESOTERISMO. RELÍQUIAS PECULIARES FORAM ENCONTRADAS EM 1307 COMO: UMA PEÇA DE PRATA EM FORMATO DE CABEÇA DE MULHER COM DOIS OSSOS, ESCRITO CAPUT LVIIIM (CABEÇA 58 M) QUE HOJE É USADO COMO EMBLEMA DE PERIGO. DOCUMENTOS PÕEM EM DÚVIDA A FUNDAÇÃO DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS EM 1118, POIS ELA FOI MENCIONADA EM 1114.
EM 70 D.C. O TEMPLO FOI SAQUEADO POR LEGIÕES ROMANAS LIDERADAS POR TITUS. SEU TESOURO FOI ROUBADO E LEVADO PARA ROMA E DEPOIS ROUBADO E LEVADO PARA O PIRINEUS (SUL DA FRANÇA) . ESSE TESOURO NÃO PODERIA SER ALGO MAIS QUE VALORES MATERIAIS?
AS TÁBUAS DA LEI E A ARCA DA ALIANÇA NÃO SÃO DE VALOR INESTIMÁVEL PARA O TEMPLO DE SALOMÃO? ENTRE OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO, ENCONTRADO S EM QUMRÃM , EXISTE UM CONHECIDO HOJE COMO MANUSCRITO DO COBRE QUE FAZ REFERENCIAS SOBRE GRANDES QUANTIDADES DE LINGUOTES , VASOS SAGRADOS, MATERIAIS E TESOUROS DE ESPÉCIE NÃO IDENTIFICADA MENCIONA 24 COLEÇÕES DIFERENTES ENTERRADOS EM BAIXO DO TEMPLO. ESSE LOCAL , CHAMADO ESTÁBULOS DE SALOMÃO, TINHAM CAPACIDADE PARA ALOJAR 200 CAVALOS, SITUADOS EXTREMAMENTE SOB O TEMPLO E AINDA VISÍVEIS , ERA ONDE OS NOVE TEMPLÁRIOS GUARDAVAM SUAS MONTARIAS EM 1124.
ISTO PODE IMPLICAR PORQUE OS TEMPLÁRIOS FORAM ENVIADOS PARA A TERRA SANTA. ESTARIAM PROCURANDO ALGUMA COISA?
OS TEMPLÁRIOS E O TESOURO MEROVÍNGEO
EM 1104, ALGUNS DOS TEMPLÁRIOS - NOBRES DE ALTA LINHAGEM - REUNIRAM-SE COM UM DOS CO-FUNDADORES DO TEMPLO E TIO DE SÃO BERNARDO ANDRÉ DE MONTBARD . APÓS ISSO, ENTRE ELES HOUVERAM DOAÇÕES A SÃO BERNARDO QUE CONSTRUIU A ABADIA DE CLAIRVAUX , ONDE CONSOLIDOU A ORDEM DE CISTERCIENSE. ESTAVAM EM PÉSSIMA SITUAÇÃO FINANCEIRA. EM ALGUNS ANOS , SÃO BERNARDO HAVIA CONSTRUÍDO 69 ABADIAS E , EM 1153, MAIS DE 300 ABADIAS FORAM CONSTRUÍDAS E ESSE CRESCIMENTO COINCIDIU COM O DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS.
TEMPLÁRIOS PRÓXIMOS A RENNES LE CHATÊAU EM BÉZU - LAR DE BERTRAND DE BLANCHEFORT - QUARTO GRÃO MESTRE DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS DE 1153 A 1170. E O MENTOR DE BERTRAND ERA ANDRÉ DE MONTBARD. BERTRAND CONTRATOU MINEIROS ALEMÃES COM DISCIPLINA MILITAR E NÃO FALAVAM COM A POPULAÇÃO LOCAL. IRIAM TRABALHAR EM MINAS DE OURO QUE , JÁ HAVIA SIDO EXAURIDAS A QUASE MIL ANOS ANTES. NA VERDADE ESSES TRABALHADORES ESTARIAM CONSTRUINDO ALGUM TIPO DE CRIPTA SUBTERRÂNEA, UMA ESPÉCIE DE DEPÓSITO.
NO FINAL DO SÉCULO XIII , UM DESTACAMENTO DE TEMPLÁRIOS FORAM PARA A CÚPULA DA MONTANHA DE BÉZU , ERIGINDO UM POSTO DE VIGIA E UMA CAPELA , PARA CUIDAR DA SEGURANÇA DA REGIÃO E PROTEGER A ROTA DE PEREGRINAÇÃO QUE ATRAVESSAVA O VALE E IA ATÉ SANTIAGO DE COMPOSTELA, NA ESPANHA. ESSES NÃO FORAM MOLESTADOS POR FILIPE, O BELO, POIS O PAPA ANTES DE TOMAR O NOME DE CLEMENT V - CHAMAVA-SE BERTRAND DE GOTH E SUA MÃE., IDA DE BLANCHEFORT , DA MESMA FAMÍLIA DE BERTRAND DE BLANCHEFORT. ESSE PAPA PODERIA SABER O SEGREDO QUE PERMANECEU NA FAMÍLIA ATÉ O SÉCULO XVIII QUANDO O ABADE ANTOINE BIGOU, PÁROCO DE RENNES LE CHATÊAU E CONFESSOR DE MARIE DE BLANCHEFORT, COMPÔS OS PERGAMINHOS ENCONTRADOS POR SAUNIÉRE. COMEÇOU-SE A SUSPEITA QUE HAVIA ALGO MAIS QUE A ORDEM , TRABALHANDO ATRÁS DA CENA.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO DE BAIGENT, LEICH E LINCOLN - "O SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA"
EM 1956, VÁRIAS DOCUMENTAÇÕES RELACIONADAS A SAUNIÉRE E O ENIGMA DE RENNES DESPERTARAM A ATENÇÃO DE VÁRIOS PESQUISADORES COMO GÉRARD DE SÈDE. LINCOLN LEIGH E BAIGENT , AO FAZER O PRIMEIRO FILME PARA BBC, CONTATOU COM PIERRE PLANTARD QUE SUPOSTAMENTE INFORMAVA PARA DE SÈDE , ASSUNTOS SOBRE TEMPLÁRIOS , MEROVÍNGEOS , RENNES, POUSSIN, SAUNIÉRE , ETC.
ESSES AUTORES, APÓS PERCORRER VÁRIAS PISTAS CONSEGUIRAM O DOSSIERS SECRETS QUE FALAVA DAS GENEALOGIAS E A SERPENT ROUGE NA BIBLIOTECA NACIONAL DE PARIS TAMBÉM CONTINHA GENEALOGIAS MEROVÍNGEAS , MAPAS DO SUL DA FRANÇA E TREZE PEQUENOS POEMAS DE QUALIDADE IMPRESSIONANTE QUE CORRESPONDIA A SIGNOS DO ZODÍACO COM O DÉCIMO TERCEIRO OPHIUCHUS OU "GRANDE SERPENTE" , INSERIDO ENTRE SCORPIO E SAGITTARIUS. COMEÇA COM AQUÁRIO E CAPRICÓRNIO , O QUAL , DIZ O TEXTO , PRESIDE O DIA 17 DE JANEIRO.
HÁ REFERENCIAS SOBRE A FAMÍLIA BLANCHEFORT, RENNES, SAUNIÉRE, POUSSIN, E AO QUADRO LES BERGERS D´ARCADIE, DO LEMA DA TUMBA (ET IN ARCADIA EGO) . ALÉM DESSAS INFORMAÇÕES, O TEXTO (VIDE LA SERPENT ROUGE) A DEUSA MÃE DO CRISTIANISMO NÃO SERIA A VIRGEM; SERIA MADALENA , A QUEM A IGREJA DE RENNES É DEDICADA E A QUEM SAUNIÉRE CONSAGROU SUA TORRE. ALÉM DISSO, O TEXTO PARECIA IMPLICAR QUE NOTRE DAME TAMPOUCO SE APLICA A VIRGEM , SE REFERIRIA A MARIA MADALENA.
NA TRADIÇÃO CRISTÃ POPULAR ELA É UMA PROSTITUTA QUE ENCONTRA A REDENÇÃO, TORNANDO-SE DISCÍPULA DE JESUS. É A MAIS DESTACADA DO QUARTO EVANGELHO E A PRIMEIRA A VER JESUS APÓS A RESSURREIÇÃO. EM CONSEQÜÊNCIA , É CONSIDERADA SANTA, PRINCIPALMENTE NA FRANÇA , PARA ONDE , SEGUNDO LENDAS MEDIEVAIS ELA TERIA TRAZIDO O CÁLICE SAGRADO. REALMENTE O "VASO REPLETO DE BÁLSAMO CURATIVO" PODERIA QUERER SUGERIR
O CÁLICE. MONASTÉRIO DO SINAI (PRIORY OF SION)
É DE SE NOTAR QUE TODAS ESSAS INFORMAÇÕES ACABAM POR CONVERGIR PARA ALGUNS TÓPICOS: - APESAR DA SUPOSTA IMPORTÂNCIA DOS TEMPLÁRIOS , CÁTAROS ETC, UMA ORDEM SECRETA MAIOR ATUAVA POR TRÁS DAS OUTRAS ORDENS;
ELA ATUA EM ASSUNTOS INTERNACIONAIS E PREEXISTE ATÉ OS DIAS DE HOJE E CONFESSA TER COMO OBJETIVO PRINCIPAL A RESTAURAÇÃO DA DINASTIA MEROVÍNGEA QUE , EMBORA DISPOSTA NA SÉCULO VIII , NÃO SE EXTINGUIU, SENDO PERPETUADA EM LINHA DIRETA DESDE DAGOBERT II, SIGISBERT IV , GODFROI DE BOUILLON, BLANCHEFORT, GISORS, SINCLAIR, MONTESQUIEU, MONTPÉZAT, POHER, LUISIGNAN, PLANTARD HABSBURGO - LORRAINE. ATUALMENTE , A LINHAGEM MEROVÍNGEA DEMANDA SEUS DIREITOS HEREDITÁRIOS. GERARD DE SÈDE ANUNCIOU O MONASTÉRIO SO SINAI EM 1962NOS DOSSIERS SECRETS, RENÉ GROUSSET INFORMA QUE BAUDOUIN I, IRMÃO MAIS JOVEM DE G. DE BOUILLON, DUQUE DE LORRAINE, 1° REI OFICIAL DE JERUSALÉM, SEGUIAM UMA "TRADIÇÃO REAL FUNDADA SOBRE A "ROCHA DO SINAI" E QUE BAUDOUIN DEVIA SEU TRONO À ORDEM E QUE SEU QUARTEL-GENERAL, ERA A ABADIA DE NOTRE DAME DO MONTE SINAI, EM JERUSALÉM. DE QUALQUER FORMA, É INTRIGANTE O FATO DE SABERMOS QUE A ORDEM DO SINAI POSSUÍA PODERES QUE INCLUÍAM O DIREITO DE CONFERIR TRONOS.
O TEXTO DOS DOSSIERS SECRETS PROSSEGUIU REFERINDO-SE À ORDEM DO TEMPLO. OS FUNDADORES DOS TEMPLÁRIOS FORAM: HUGUES DE PAYEN, BISOL DE SAINT- OMER, CONDE DE CHAMPAGNE , JUNTAMENTE COM OS OUTROS MEMBROS DA ORDEM DO SINAI, ANDRÉ DE MONTBARD, ARCHAMBAUD DE SAINT - AIGNAM, NIVARD DE MONTDIDIER, GONDEMAR E ROSSAL.
A ORDEM DO SINAI ESTABELECEU-SE NA FRANÇA EM CONCESSÕES FORNECIDAS POR LUIS VII EM 1152 NA EUROPA.
EM 1188, JERUSALÉM VOLTOU ÁS MÃOS DOS MUÇULMANOS PELA INAPTIDÃO DO GRÃO MESTRE GERARD DE RIDEFORT O QUE FEZ A ORDEM DO SINAI SEGUIREM PARA A FRANÇA E PRECIPITOU UM ROMPIMENTO ENTRE A ORDEM DO SINAI E OS TEMPLÁRIOS (ORDEM DO TEMPLO).
OS TEMPLÁRIOS TORNARAM-SE AUTÔNOMOS ENQUANTO A ORDEM DO SINAI PASSARIA A SELECIONAR O SEU PRÓPRIO GRÃO-MESTRE; O 1° JEAN DE GISORS E ADOTOU E TAMBÉM UM SUBTÍTULO ,"ORMUS" QUE É UM ANAGRAMA (VIDE SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA PARA MAIORES DETALHES).
Segundo os documentos do Monastério, o Monastério do Sinai, após separar-se da Ordem do templo (Os Templários) em 1188, continuou a exercer algum controle clandestino sobre os assuntos do templo, Guillaume de Gisors pode Ter sido parcialmente responsável pela cuidadosa destruição dos documentos da Ordem - e o inexplorado desaparecimento de seu tesouro. Guillaume de Gisors era grão-mestre do Monastério do Sinai na época e teria endossado a ação de Filipe , o Belo , contra o templo e de algum modo , presidiu a dissolução de seus protegidos desobedientes.
Os grão-Mestres do templo
Os textos dos dossiers secrets inclui três listas de abades que presidiram as terras do Sinai na Palestina ; cita os grão-mestres dos templários entre a 1188 e 1190, ou seja, desde a fundação dos templários , até 1190 com sua separação de Sinai e a corte de Olmo de Gisors; a 3a lista , segue abaixo: Os grão-mestres e a corrente subterrânea Nos dossiers secrets , as seguintes pessoas são listadas como sucessivos grão-mestres - ou, para usar o termo oficial, Nautonnier, uma antiga palavra francesa que significa navegador ou timoneiro - do Monastério do Sinai:
Jean de Gisors - 1188-1220 Marie de Saint-Clair - 1220-1266 Guillaume de Gisors - 1266-1307 Edouard de Bar- 1307-1336 Joanne de Bar- 1336-1351 Jean de Saint-Clair-1351-1366 Blanche d´Evreux - 1366-1398 Nicolas Flamel - 1398-1418 René d´Anjou-1418-1480 Iolande de Bar - 1480- 1483 Sandro Flipepi - 1483-1510 Leonardo da Vinci - 1510- 1519 Connétable de Bourbon- 1519 - 1527 Ferdinand de Gonzagne - 1527 - 1575 Louis de Nevers -1575 - 1595 Robert Fludd - 1595 -1637 J. Valentim Andrea - 1637- 1654 Robert Boyle - 1654 - 1691 Isaac Newton- 1691-1727 Charles Radclyffe - 1727-1746 Charles de Lorraine- 1746-1780 Maximilian de Lorraine-1780-1801 Charles Nodier-1801-1844 Victor Hugo - 1844-1885 Claude Debussy-1885-1918 Jean Cocteau - 1918...
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO DE BAIGENT, LEICH E LINCOLN - "O SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA"
MONASTÉRIO DO SINAI
Curiosamente os grão-mestres tinham ocupado suas posições por motivos diversos; sempre anexados à seus antecessores ou por associação por sangue-em particular, a casa Lorraine. Qual seria o motivo para essa escolha? Edouard de Bar aos 5 anos ; René d´Anjou aos 8 anos ; Robert Fludd ou Charles Nodier aos 21 anos ; Claude Debussy aos 23. Tais pessoas não teriam tido tempo de construir suas escada degrau acima como se faz na Maçonaria. A menos que a posição se grão-mestre do Sinai fosse puramente simbólica, ritual, ocupada por uma cabeça que nem mesmo sabia da condição que lhe era atribuída.Por outro lado, uma sociedade secreta não sobreviveria , através dos séculos, com o mesmo nome.
Para sobreviver deveria Ter fachadas. Sabemos que funcionou algum tempo com o nome de Ormus; o perfil dos participantes deveria ser comum aos olhos da sociedade. Qualquer postura unificada , ainda que apenas insinuada seria altamente suspeita.Deveria também ser flexível e adaptável às modernidades.Não poderia Ter dogmas, liturgias ou quaisquer eventos que fossem permitir que ela se tornasse ultrapassada. Se adaptaria também aos recursos tecnológicos, dando lugar às descobertas mais importantes e deixando para trás , por exemplo, um medievalismo, o iluminismo , o pós-moderno, etc.
Segundo os documentos do Monastério, muitas jurisdições existiram e deixaram de existir , sempre conservadas no mais absoluto mistério.Na França , havia dezenas, incluindo a Vila Betânia em Rennes-Le-Chatêau. Utilizavam-se de passagens subterrâneas para guardar seus arquivos.Nos dossiers secrets, o comando de Gisors datava de 1306 e estava situada na rua de Vienne. A partir de lá, supostamente se comunicava , através de uma passagem subterrânea , com o cemitério local e com a capela, também subterrânea, de Saint Catherine, localizada sob a fortaleza. No século XVI , esta capela , ou talvez uma cripta adjacente a ela, teria se tornado depósito de arquivos do Monastério do Sinai, que eram guardados em 30 cofresNa Segunda guerra mundial, Gisors foi ocupada pelos alemães , um missão especial foi enviada de Berlim, com instruções de planejar uma série de escavações sob a fortaleza. A invasão da Normandia pelas forças aliadas impediu tal empreendimento , mais não muito tempo depois um operário Francês chamado Roger Lhomoy efetuou por conta própria algumas escavações. Em 1946, Lhomoy anunciou ao prefeito de Gisors que havia encontrado um capela subterrânea contendo 13 sarcófagos de pedra e 30 cofres de metal. Em 1962, Lhomoy recomeçou as escavações sob os auspícios de André Malraux, na época ministro cultura; elas não foram abertas ao público. Nada foi encontrado. Os objetos foram removidos. Qualquer que seja a versão verdadeira , existe um menção à capela subterrânea de Saint Catherine em dois velhos manuscritos datados de 1375 e 1696. Segundo os documentos do Monastério, Sinai era uma organização de considerável poder e influência , responsável por criar os templários e manipular o curso de assunto internacionais.Os próprios documentos do Monastério do Sinai também fala da Companhia do Santo Sacramento e Saint Sulpice foi o centro de operações da Companhia.Todos os documentos referentes á sociedade foram coletados e guardados em um depósito secreto em Paris e , acredita-se que seja Saint Sulpice. Se foi, então os arquivos da Companhia estaria disponíveis, mais de dois séculos depois, a homens como Émile Hoffet.
NICOLAS POUSSIM
Nasceu em 1594, a poucos quilômetros de Gisors , pertencia a um movimento denominado Fronda , que tinha os mesmos interesses que a Companhia do Santo Sacratamento , fez um quadro misterioso chamado Le Bergers d´Arcadie ( Os pastores da Arcádia).Curiosamente , em Rennes-Le-Chatêau há uma tumba no jardim da igreja , de Marie de Hautpaul Blanchefort que se referia a Poussim e Teniers.
A frase surgiu entre 1618 e 1623 em um quadro de Giovanni Francesco Guercino , onde dois pastores entrando na clareira de uma floresta , encontram um sepulcro de pedra. Ele porta a inscrição famosa e existe um grande crânio repousado na tumba.Está registrado nos documentos do Monastério que a frase é o emblema da família Plantard desde pelo menos o século XII quando Jean de Plantard esposou Idoine de Gisors e , já foi citado em 1210 pelo abade Robert do Monte Saint Michael.
Segundo os pesquisadores Baigent, Leich e Linconl, ele foi abade entre 1154 e 1186. Qualquer que tenha sido a origem da frase "ET IN ARCADIA EGO" parece ter sido , tanto para Guercindo como para Poussim algo mais que uma poesia elegíaca; era como um sinal ou senha maçônica e é , precisamente em tais termos que uma afirmação nos documentos do Monastério define o caráter da arte simbólica ou alegórica:
"Os trabalhos alegóricos tem essa vantagem : uma única palavra é suficiente para iluminar conexões que inúmeras não podem conter. Tais trabalhos ficam disponíveis a qualquer um, mais seu significado se dirige a uma elite acima e além das massas , remetente e destinatário se entendem. O inexplicável sucesso de certos trabalhos deriva de sua qualidade de alegoria , que constitui não uma mera moda, mais um forma de comunicação esotérica."
No período de Berenger Sainiére, segundo as informações de Jean -Luc -Chameil , em seu trabalho "Le Trésor Du Triangle d´Or" (o tesouro do triângulo de ouro) , 1979, Sainiére, Boudet, e outros como Hoffet, eram afiliadas a uma forma de maçonaria que seguiria os moldes do ritual escocês. A instituição era chamada Hiéron du Val D´Or, que poderia parecer uma transposição oral daquele local recorrente , Orval, que era uma sociedade política secreta cujo objetivo era:"
Uma teocracia entre as nações que seriam nada mais que províncias , seus líderes apenas procôncules a serviço de um governo mundial oculto que consistiria uma elite. Para a Europa este regime do grande rei implicava uma dupla hegemonia do papado e do império , do Vaticano e dos Habsburgos , que seriam o braço direito do Vaticano".
Chameil não esclarece em que extensão os próprios Habsburgo estavam envolvidos neste ambiciosos planos clandestinos. Existem evidências , contudo - incluindo a visita de um arquiduque de Habsburgo em Rennes-Le-Chatêau que confirmam pelo menos alguma implicação. Mas, quaisquer que tenham sido os planos , eles teriam sido prejudicados pela primeira grande guerra que , entre outras coisas , afastou os Habsburgos do poder.
Segundo pesquisas , o Monastério do Sinai está registrado na França com o subtítulo de Chevalerie d´Instituicions et Rêgles Catholiques d´Union Independente e tradicionalista. A sigla desse subtítulo é circuit. Nome de uma revista que , segundo os estatutos , é publicada internamente pela ordem.
Tinha sete graus diferentes no topo , o grão-mestre , o Nautonnier, com três no grau abaixo (prince noachite de Notre Dame) e quarto grau abaixo desta : (Noisé de Saint Jean) - o grão mestre e seus doze subordinados - constituíram os treze Rosa Cruzes. O número corresponde a uma paráfrase satânica de Jesus e seus Doze discípulos. Dos nomes assinalados , o único conhecido era Pierre Plantard, nascido em 18/03/1920. Jornais franceses informavam que Alain Poher seria o verdadeiro pretendente do trono da França , da linha merovíngea.
Alain Poher foi presidente do senado Francês.Nas genealogias dos documentos do Monastério do Sinai, há um menção a Arnaud, conde de Poher, que, em alguma época entre 894 e 896 casou-se com alguém da família Plantard, supostamente formada por descendentes diretos de Dagobert II. Não sabemos se Alain Poher reconhece Sinai, mas parece claro que Sinai o reconhece, no mínimo como descendente dos Merovíngeos.Não há dúvidas de que um Ordem secreta, com vários séculos de atuação, cuja capacidade de sobrevivência e êxito requeria discrição máxima de seus membros , de repente , apresente vários panfletos, informações, criando perspectivas num enorme grupo de pessoas. O que eles querem? Em um artigo de revista supostamente escrito por um membro do Monastério do Sinai havia a seguinte declaração:
"Sem os merovíngeos o Monastério do Sinai não existiria, e sem o Monastério do Sinai , a dinastia merovíngea não existiria".
A correlação entre a Ordem e a Linhagem é parcialmente esclarecida e parcialmente mais confusa pelo seguinte texto:"
O rei é pastor e padre ao mesmo tempo. Ele às vezes envia um embaixador brilhante ao seu vassalo no poder , seu mensageiro, alguém que possui a felicidade de ser seu servo até a morte. Assim, Renne d´Anjou condestável de Bourbon, Nicolas Fouquet e inúmeros outros , gozaram de um sucesso surpreendente, seguido de inexplicável desgraça, pois estes emissários são terríveis e vulneráveis.
Como guardiães de um segredo, eles só podem ser exaltados ou destruídos. Assim, pessoas como Gilles de Rais, Leonardo Da Vinci, Joseph Balsamo, os duques de Nevers e Gonzaga, cujo rastro é acompanhado por um perfume de mágica no qual enxofre é misturado com incenso - o perfume de Madalena."
Se o rei Carlos VII escondeu-se entre os nobres da corte quando Joana d´Arc adentrou o grande salão de seu castelo de Lhinon, ele não o fez na forma de brincadeira frívola - onde haveria humor nisso? - mas porque já sabia de quem ela era embaixatriz. E porque, adiante dela ele não era muito mais que um nobre da corte, como os outros. O segredo que ela lhe confidenciou em particular estava contido nessas palavras:
"Digno senhor, eu venho em nome do rei".
As implicações dessa passagem são provocantes e intrigantes. Uma das implicações é que o rei - "O rei perdido" , supostamente da linhagem merovíngea - continuava de fato a governar, simplesmente em virtude de ser quem é. Outra, e talvez mais chocante, é que soberanos temporais sabem de sua existência , o reconhecem , respeitam e temem. Uma terceira implicação é que o grão-mestre do Monastério do Sinai , ou algum outro membro da Ordem, age como embaixador entre o rei perdido e seus representantes ou substitutos. E tais embaixadores, o que parece são considerados descartáveis.
Segundo as informações citadas e a indagação sobre o que realmente o Monastério do Sinai deseja com essa súbita necessidade de relatar seus feitos nas vésperas e na virada do milênio e sua colocação sobre o rei perdido. Se eles têm um escolhido da descendência merovíngea que , conforme dizem, é da descendência de Jesus , de Davi , um rei sacerdote. Então, o Monastério do Sinai pode estar preparando a população para aceitá-lo através de instigações, muito bem feitas por sinal.
Também não vejo que um Ordem secreta, que tenha conservado uma genealogia por séculos ou milênios , conforme a própria bíblia comprova, desde Adão, Seth, Davi, Jesus, etc, colocaria um incauto no poder; preservar a linhagem , de certo , todos os semitas o fazem ; mas , para servir como um vaso físico para alguém eleito do próprio Deus, conforme o próprio Jesus prometeu em João , 13...o consolador prometido que viria esclarecer todas as coisas. O Espírito da verdade.
Seja lá qual for a situação real, o mistério continua.
Outro documento sobre o Monastério do Sinai informa que depois de Jean Cocteau (1918-1963) foi o abade Ducaud-Bourget.Indagado, Bourget escreveu à imprensa em 22 de janeiro de 1981:
"Uma verdadeira sociedade secreta de 121 dignitários , o Monastério do Sinai , fundado por Godfroi de Bouillon em Jerusalém , em 1099, conta entre seus grão-mestres Leonardo Da Vinci, Victor Hugo e Jean Cocteau. Esta Ordem fez sua convenção em Blois, no dia 17 de janeiro de 1981 (a convenção interior aconteceu em 05 de junho de 1956, em Paris).Como resultado dessa convenção em Blois, Pierre Plantard de Saint Clair foi eleito grão- mestre da Ordem por 83 dos 92 votos, no terceiro turno. Essa escolha do grão-mestre marca um etapa decisiva na evolução da concepção da Ordem em relação ao mundo; pois os 121 dignitários do Monastério do Sinai são todos Éminences Grises, de importantes sociedades na área das finanças, da política internacional ou da filosofia; e Pierre Plantard é descendente direto , através de Dagobert II , dos reis merovíngeos.
Sua descendência revelou-se legal pelos pergaminhos da rainha Branca de Castela, descobertos pelo abade Sainiére em sua igreja de Rennes-Le-Chatêau em 1891. Esse documentos foram vendidos pela sobrinha do Padre, em 1965, ao capital Roland Starmore e a Sir Thomas Frazer e foram depositados em cofre do Lloyds Bank Europe Limited de Londres."Pierre Plantard foi entrevistado pela BBC de Londres e informou que:
"O Monastério do Sinai estava realmente de posse de um tesouro perdido do templo de Jerusalém , o espólio sagrado pelas legiões romanas de Titus , em 70 D.C. e que retornariam a Israel no tempo certo; o tesouro tem significado histórico, arqueológico, político, como fato incidental. O verdadeiro tesouro é espiritual e , pelo menos ou parte , um segredo e esse segredo facilitaria uma mudança social importante.
"Pelo relato acima percebe-se que o Monastério do Sinai não sabia ou não tinha provas quanto aos descendentes diretos de Dagobert II e precisou obtê-las. Acreditamos que o Monastério, com a morte de Pierre Plantard em 13/06/2000, está outra vez no mesmo impasse. Quem receberá a mitra e a coroa simbólica?
Quanto à Linhagem Merovíngea Mathieu Paoli questiona:
"Para que restaurar a linhagem merovíngea hoje , 1500 anos após sua deposição?Seria um regime merovíngeo moderno diferente de qualquer outro regime atual? Se a resposta é sim , como e porque? O que existe de tão especial nos merovíngeos? Sua pretensão pode ser legítima , mas parece irrelevante. Porque tantas pessoas poderosas e inteligentes , tanto hoje quanto no passado lhe dedicam não somente atenção como fidelidade?A menos , é claro, que estivéssemos deixando de ver algo mais, de imensa consequência , que diferencia os merovíngeos de outras dinastias. Em suma, a menos que houvesse algo muito especial sobre o sangue real merovíngeo.
OS MONARCAS DE CABELOS LONGOSA
Dinastia merovíngea surgiu de uma tribo do povo germânico, conhecido como franco. Entre os século V e VII , os merovíngeos reinaram no que é hoje França e Alemanha. O período de ascendência coincide com o do rei Arthur da Távola redonda, Merlin e a lenda do Cálice. Os merovíngeos eram considerados reis de direito. Eram adeptos do oculto, iniciados em ciências arcaicas , praticantes da arte esotérica , tinham poderes de curar com as mãos , clarividência , telepatia. Possuíam um sinal congênito que tomava a forma de uma cruz vermelha. Eram chamados " rei dos cabelos longos" pois, como os de Sansão, continham suas virtudes , a essência do seu poder.
Até 754 D.C., Childeric III manteve essa lenda. Mas foi preso e seus cabelos tosados por ordem do papa. Embora a história contenha lendas , eles eram tidos como reis - sacerdotes, como incorporações do divino, nisso não se diferindo dos Faraós egípcios.Em 1653, uma importante tumba do rei Childeric I , filho de Mérovee e pai de Clóvis, o mais famoso e influente de todos os reis merovíngeos.
Eles próprios pretendiam descender de Noé , a quem respeitavam mais que Moisés, como a fonte de toda a sabedoria bíblica. Pretendiam também descender de Tróia (apesar de que na França há lugares como Troyes e Paris). Alguns escritores seguiram a linhagem merovíngea até a Arcadia, na Grécia antiga. De acordo com os escritores , ancestrais eram relacionados com a casa real da Arcádia e que teriam migrado, na época de Jesus, para a França e Alemanha Ocidental.Segundo Homero , um contingente substancial de arcadianos estava presente no cerco à Tróia. E , segundo histórias gregas antigas, Tróia foi fundada por gente da arcádia. Não eram bárbaros , sua cultura era semelhante a de Bizâncio.
Eram muito ricos e fabricavam moedas de ouro de boa qualidade em locais importantes , incluindo Sinai. Suas moedas eram cunhadas com um cruz como a adotada nas cruzadas pelo reino franco de Jerusalém.
SANGUE REALE
les eram reis automaticamente. Não eram fabricados. Eram reis sacerdotes que mandavam mas não governavam, equivalente a família real britânica. Tinham um chanceler que governava. Mesmo após sua conversão ao cristianismo romano, eram polígamos como os patriarcas do velho testamento.Foi no reino de Clóvis (481 a 511) que os francos se converteram ao cristianismo em troca receberia o título de NOVO CONSTANTINO , que significa que reinaria O SACRO IMPÉRIO ROMANO.
Com a morte de Clóvis o império se dividiu por seus quatro filhos e enfraqueceram o reinado. Dagobert II nasceu em 651. Seu pai morreu em 656. Com 5 anos de idade, foi raptado por Grimoald que colocou seu filho no trono alegando ser a vontade do monarca. Confiou o príncipe ao bispo de Poitiers que não teve coragem de matá-lo e o exilou na Irlanda. Em 666 ,casou -se com Matilde que morreu ao dar a luz no seu terceiro filho. Casou-se então com Gisele de Rázes que era visigoda e seu casamento foi celebrado em Rhédae, ou Rennes-Le-Chatêau, na igreja de Maria Madalena