terça-feira, outubro 31, 2006
O auto-aperfeiçoamento e a conduta individual, tanto em Loja como na vida profana, não é coisa fácil. Todos nós temos falhas e defeitos.Quando profanos não temos o impulso emulativo para nos defender das características negativas de nosso ego.Na Iniciação, simbolicamente morremos para a vida profana e, ao vermos a luz, começamos nova vida. Tomamos, portanto, o compromisso perante o Grande Arquiteto do Universo de nos superarmos. Isto é, sem dúvida, muito fácil de ser dito.Ser Maçom é muito mais que conhecermos Simbolismo, Toques e Palavras de Passe. Ser Maçom é exatamente trocar o interior de nossas carcaças, e mudarmos o estado de espírito. É mudarmos de mentalidade e mudarmos por educação, auto-educação, nosso modo de encarar a vida. Temos que ser ecléticos, temos que nos imbuir do espírito ecumênico de nossa filosofia, temos que agir e praticar no mundo profano, e dentro do Templo, baseando-nos em nossos Sagrados Postulados.Surge então a necessidade de sermos tolerantes. Mas tolerantes com que?Dentro do espírito de liberdade de pensamento o que significa tolerar?Será apenas respeitar a opinião de outrem?Para exercer a liberdade de pensamento é preciso, como premissa básica, reconhecer o direito de outros terem idéias e pensamentos divergentes dos nossos. Não podemos nos radicalizar e emperrar nossa atitude de sermos os senhores absolutos da verdade. Se agirmos assim egoisticamente, não querendo ouvir o pensamento alheio por discordar dele, estamos demonstrando uma atitude primária. Estamos sendo derrotados por nossas paixões.Na verdade, quando ouvimos uma opinião contrária a nossa, e a ouvimos atentamente, duas coisas podem acontecer: ou nos certificamos ainda mais que nossa opinião está certa, ou verificamos que nossas premissas estão total ou parcialmente erradas, portanto sujeitas a uma reavaliação.É difícil termos a superioridade de ouvirmos atentamente quem fala e de quem discordamos. Mais difícil ainda é termos a superioridade psíquica de verificarmos que estamos errados e modificarmos nossa opinião ou atitude tendo ainda um movimento de gratidão por termos sido elucidados ou esclarecidos.No meu fraco entender, este é o primeiro degrau da escada que nos propomos a subir dentro de nossa Ordem, para o nosso aperfeiçoamento.
Fonte: Ir.·. Antomar Marins e Silva
VIRTUDE
Uma Palavra de sete letras: VIRTUDE
O maçom é, por excelência, um "homem virtuoso".
Trabalhamos desde o início de nosso caminho maçônico para atingir a virtude. Entendemos por virtude aquilo que faz a qualidade moral de um homem, aquilo que é a pedra angular do nosso templo interior. Então em que consiste essa importantíssima palavra de sete letras? Qual é a virtude essencial?
Analisaremos a noção de virtude e tentaremos definir a virtude essencial.
A palavra "Virtude" tem diferentes sentidos. No sentido geral, ela significa potência, poder (físico-moral); propriedade de alguma coisa considerada como sendo a razão dos efeitos que essa coisa produz.
No sentido moral, é possível entender que seja: disposição permanente para querer realizar um tipo determinado de atos morais; então se falará de virtude e se dirá, por exemplo, que a temperança é uma virtude; seja: disposição permanente de querer o bem; hábito de fazê-lo; então se falará da Virtude e se dirá de um homem que ele é virtuoso.
Enfim, às vezes, a palavra virtude designa o conjunto de normas de conduta que se reconhece como válidas sendo vista como sinônimos de moral, de ética (por exemplo, em Kant "Doutrina da Virtude").
Mas vamos ater-nos ao sentido fundamental. É na passagem do sentido moral que se encontra o essencial da noção.
O homem, de fato, se define por um conjunto de virtualidades ou tendências. A virtude moral é que permite ao homem realizar essas virtualidades, ou seja, tender à perfeição.
Na palavra latina "virtus" encontra-se, que significa homem. E o contrário de virtude é vício, isto é, o que desvia o homem de si mesmo. E que no sentido original, segundo a definição de Dermesteter, lingüista francês, seria "um elemento mau que alterna em sua essência".
O vício é a falta de Humanidade; a virtude é o que faz o homem, é o que faz o Maçom.
Mas aqui há um problema, pois procurar qual é a virtude essencial do homem nos obriga a procurar saber em que consiste a perfeição do homem.
No homem há uma pluralidade de tendências que não o conduzem todas no mesmo sentido. Há, por exemplo, as tendências corporais (o homem tem necessidades vitais a satisfazer), que, às vezes, entram em conflito com as tendências espirituais. Mas, é claro que as tendências corporais são propriamente animais e que não é desse lado que devemos buscar a perfeição do homem. Restam, então, as tendências espirituais, que o levam a procurar a Verdade, o Bem, a Beleza, e o que se pode ligar ao sentimento, à inteligência e à vontade; uma busca que tem por objetivo o aprimoramento afetivo, intelectual e espiritual.
Onde está a virtude essencial? Qual é a maior riqueza que cada um de nós deve resguardar, no seu templo interior, dos perigos do mundo profano? Tentamos definir a virtude na sua relação com o sentimento, com a inteligência e com a vontade.
Vemos seguidamente a virtude numa boa disposição afetiva. A linguagem corrente chama precisamente de "humanidade" a esta qualidade do homem que o faz amar os seus semelhantes. E duas filosofias tão opostas, como o são a filosofia cristã e a positivista, localizam a virtude essencial do homem.
"Ama e faz o que deseja" dizia Santo Agostinho. "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", diz a máxima de Auguste Comte.
Mas é evidente que os bons sentimentos não são suficientes, e que a inteligência deve esclarecer o coração: o mundo teria sido salvo mais de uma vez, observa Léon Brunschvig, se a qualidade dos sentimentos pudesse dispensar uma vespa com a ajuda de uma pedra.
Logo, os intelectualistas buscam a virtude essencial do lado da inteligência. "A virtude é ciência", dizia Sócrates; "Ninguém pode fazer o mal se conhecer o verdadeiro bem", o que se traduz por: ninguém é mau por sua própria vontade.
Da mesma forma, Sócrates dizia: "Basta bem julgar para bem fazer"; e Pascal concluía: "Esforcemo-nos então para pensar bem; esse é o princípio da moral".
É certo que a lucidez é uma grande virtude e se diz do homem a quem falta inteligência que ele é "besta", o que significa que ele não realiza o ideal humano. Mas não basta a lucidez, pois é preciso fazer o bem e não apenas conhecê-lo, sobretudo porque a própria lucidez, com Descartes a concebia com toda a razão, é o fruto da verdade; não existe inteligência sem coragem. É sempre por um esforço de vontade, de fato, que o homem se afirma homem; segundo Hegel: "Um homem pode permanecer em pé enquanto ele quiser".
Nossos afetos tornar-se-ão espontaneamente paixões cegas, se a vontade não interferir para transformá-los em sentimentos controláveis. Nossas opiniões naturais são de origem imaginária, e é necessária a ajuda da vontade para passar da imaginação à compreensão. O que caracteriza o verdadeiro homem é que ele se conduz ao invés de se deixar levar, isto é, que ele ama em vez de desejar, que ele julga em vez de sonhar e isto exige coragem. A virtude essencial seria então a coragem, ou melhor, o que Descartes chama de generosidade, ou segundo a fórmula de Alain: "O firme propósito de nunca faltar o livre arbítrio", no sentido cartesioano do termo e não no sentido corrente.
Tudo isso me leva a afirmar que não há virtude sem liberdade, que não existe a Maçonaria sem liberdade, e que não existe nenhum Templo interior sem liberdade, e que essa palavra é a chamada que abre a porta da Arte Real.
Mas qual é o caminho para liberdade?
Este caminho tem, como ponto de partida, o abandono da determinação do ego, tornando-se o prazer e o capricho por princípios; a seguir, vem a liberdade de ser indiferente e a conseqüente indiferença; ambas conduzem à disponibilidade. Depois, o itinerário continua pelo livre arbítrio cartesiano que se abre à liberdade de escolha, a uma recriação de valores e, finalmente, à promoção desses valores.
Analisemos rapidamente todos esses pontos.
Podemos considerar, inicialmente, a liberdade como prazer e capricho. É o ego que goza da ausência de qualquer impedimento exterior e que, inebriado pelo instinto, satisfaz todas as suas pulsões, confundindo vontade e desejo. Expansão de liberdade, já que nenhuma limitação é reconhecida, ilusão da liberdade, já que a ação é inteiramente determinada em nível psicológico. O ego se compara consigo mesmo. A consciência do eu leva ao narcisismo e ao egocentrismo. Pertencem a essa categoria as concepções neoepicuristas do "Carpe Diem".
"Apanha o dia que passa" (Horácio) ou o "Eu me degusto" (Montaigne) e as de alguns personagens de André Gide, que pela recusa de sacrificar algo de si mesmo, se aceitam totalmente com complacência.
Num grau superior encontra-se a liberdade de ser indiferente que é o mais bonito grau de liberdade segundo Descartes (na 4ª meditação metafísica). Ela consiste no poder de recusar, ela consiste no poder da "volonté", como se diz em francês: quer dizer, na possibilidade de recusando solicitações do ego no instante que se apresentam, de pôr entre parêntesis os impulsos da mesma forma que os preconceitos ou a precipitação. Em resumo, trata-se do aprendizado do domínio de si mesmo.
Isto leva ao estado de indiferença que foi considerado por alguns filósofos modernos, por exemplo, Camus no "Mito de Sísifo", como o ser livre por excelência. Esta atitude não tem nada a ver com a indiferença involuntária e patológica que é de natureza esquizofrênica; na indiferença voluntária os valores ainda não são visíveis no horizonte; mesmo que eles fossem visíveis, a liberdade estando toda em função de satisfação do seu exercício puro, os recusaria da mesma forma.
Mas vem disponibilidade: é a indiferença sem a recusa sistemática da crença e do julgamento; o ser livre está aberto a tudo que é possível, ele descobre que os valores são infinitos e que as solicitações do ego são múltiplos. Ele experimenta a ação sem aceitação de princípios. É o ato gratuito, por exemplo, em "Os subterrâneos do Vaticano" (título francês: "Les caves du Vatican") de André Gide, ou o "eu sou graças à liberdade-para-nada" como ilustra "As Moscas" de Sartre. Isto nos conduz à terceira faceta do ponto culminante do itinerário: o livre arbítrio. Aqui a possibilidade de escolha se apresenta e os valores solicitam o "eu". O ser livre sente sua potência de escolher, busca no conhecimento a luz que o guiará. O itinerário prossegue atingindo a liberdade como escolha. Parando nesse estágio, a liberdade se mostra potencial de criação de valores, que dizer que ela define, por sua própria conta, o Belo, o Bom, o Verdadeiro, valendo a pena, na sua opinião, que a isto se dedique e que o proclame. O indivíduo vive seu potencial criativo mas se revolta contra os valores universais; é o "isolado", segundo Polin, é também o nível da criação estática.
Chegamos então ao último estágio, como a recriação de valores e a promoção desses valores, pois o ser livre se engaja completamente, descobrindo pessoalmente os ideais universais. Uma fé anima sua ação cotidiana. Ele consagra sua vida à causa que represente os seus valores. Sua personalidade encontrou uma alma. Aparentemente a liberdade parece ter-se retirado de seu comportamento, pois sua ação é dominada pelos ideais que ele defende e os princípios que ele aceitou, e eles o determinam categoricamente. Entretanto, ele está livre, mesmo nos atos os mais humildes da vida cotidiana.
Não se encontra, então, a liberdade, analisando os atos realizados, pois a liberdade é coisa do espírito. Um mesmo ato pode ser coagido ou livre, segundo o espírito com o qual ele é feito. Se a gente procurar, ao longo do itinerário da liberdade quais são os seus motores, se encontrarão três, que, aliás, foram considerados como contendo o todo da liberdade:
primeiramente, o ato reflexivo ou ato do "eu", quer dizer a consciência da liberdade que cria o discernimento e a responsabilidade;
em segundo lugar, a inteligência à qual os racionalistas submetem o movimento geral da liberação, considerando que os progressos da liberdade são paralelos aos progressos do conhecimento e que teriam o seu ponto crucial no nível do livre arbítrio segundo Descartes;
em terceiro lugar, a vontade que há na unidade da personalidade e aparece mais particularmente no nível da revelação do valor.
Conseqüentemente, vemos que a virtude sem liberdade não pode existir e que a vontade permanece a pedra angular dessas duas noções. Não é por acaso que a palavra latina VIRTUS significa coragem. É a força espiritual que, de fato, permite sozinha, ao homem ser o que ele deve ser e constitui a virtude essencial. É a ferramenta do Maçom.
Trabalhamos desde o início de nosso caminho maçônico para atingir a virtude. Entendemos por virtude aquilo que faz a qualidade moral de um homem, aquilo que é a pedra angular do nosso templo interior. Então em que consiste essa importantíssima palavra de sete letras? Qual é a virtude essencial?
Analisaremos a noção de virtude e tentaremos definir a virtude essencial.
A palavra "Virtude" tem diferentes sentidos. No sentido geral, ela significa potência, poder (físico-moral); propriedade de alguma coisa considerada como sendo a razão dos efeitos que essa coisa produz.
No sentido moral, é possível entender que seja: disposição permanente para querer realizar um tipo determinado de atos morais; então se falará de virtude e se dirá, por exemplo, que a temperança é uma virtude; seja: disposição permanente de querer o bem; hábito de fazê-lo; então se falará da Virtude e se dirá de um homem que ele é virtuoso.
Enfim, às vezes, a palavra virtude designa o conjunto de normas de conduta que se reconhece como válidas sendo vista como sinônimos de moral, de ética (por exemplo, em Kant "Doutrina da Virtude").
Mas vamos ater-nos ao sentido fundamental. É na passagem do sentido moral que se encontra o essencial da noção.
O homem, de fato, se define por um conjunto de virtualidades ou tendências. A virtude moral é que permite ao homem realizar essas virtualidades, ou seja, tender à perfeição.
Na palavra latina "virtus" encontra-se, que significa homem. E o contrário de virtude é vício, isto é, o que desvia o homem de si mesmo. E que no sentido original, segundo a definição de Dermesteter, lingüista francês, seria "um elemento mau que alterna em sua essência".
O vício é a falta de Humanidade; a virtude é o que faz o homem, é o que faz o Maçom.
Mas aqui há um problema, pois procurar qual é a virtude essencial do homem nos obriga a procurar saber em que consiste a perfeição do homem.
No homem há uma pluralidade de tendências que não o conduzem todas no mesmo sentido. Há, por exemplo, as tendências corporais (o homem tem necessidades vitais a satisfazer), que, às vezes, entram em conflito com as tendências espirituais. Mas, é claro que as tendências corporais são propriamente animais e que não é desse lado que devemos buscar a perfeição do homem. Restam, então, as tendências espirituais, que o levam a procurar a Verdade, o Bem, a Beleza, e o que se pode ligar ao sentimento, à inteligência e à vontade; uma busca que tem por objetivo o aprimoramento afetivo, intelectual e espiritual.
Onde está a virtude essencial? Qual é a maior riqueza que cada um de nós deve resguardar, no seu templo interior, dos perigos do mundo profano? Tentamos definir a virtude na sua relação com o sentimento, com a inteligência e com a vontade.
Vemos seguidamente a virtude numa boa disposição afetiva. A linguagem corrente chama precisamente de "humanidade" a esta qualidade do homem que o faz amar os seus semelhantes. E duas filosofias tão opostas, como o são a filosofia cristã e a positivista, localizam a virtude essencial do homem.
"Ama e faz o que deseja" dizia Santo Agostinho. "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", diz a máxima de Auguste Comte.
Mas é evidente que os bons sentimentos não são suficientes, e que a inteligência deve esclarecer o coração: o mundo teria sido salvo mais de uma vez, observa Léon Brunschvig, se a qualidade dos sentimentos pudesse dispensar uma vespa com a ajuda de uma pedra.
Logo, os intelectualistas buscam a virtude essencial do lado da inteligência. "A virtude é ciência", dizia Sócrates; "Ninguém pode fazer o mal se conhecer o verdadeiro bem", o que se traduz por: ninguém é mau por sua própria vontade.
Da mesma forma, Sócrates dizia: "Basta bem julgar para bem fazer"; e Pascal concluía: "Esforcemo-nos então para pensar bem; esse é o princípio da moral".
É certo que a lucidez é uma grande virtude e se diz do homem a quem falta inteligência que ele é "besta", o que significa que ele não realiza o ideal humano. Mas não basta a lucidez, pois é preciso fazer o bem e não apenas conhecê-lo, sobretudo porque a própria lucidez, com Descartes a concebia com toda a razão, é o fruto da verdade; não existe inteligência sem coragem. É sempre por um esforço de vontade, de fato, que o homem se afirma homem; segundo Hegel: "Um homem pode permanecer em pé enquanto ele quiser".
Nossos afetos tornar-se-ão espontaneamente paixões cegas, se a vontade não interferir para transformá-los em sentimentos controláveis. Nossas opiniões naturais são de origem imaginária, e é necessária a ajuda da vontade para passar da imaginação à compreensão. O que caracteriza o verdadeiro homem é que ele se conduz ao invés de se deixar levar, isto é, que ele ama em vez de desejar, que ele julga em vez de sonhar e isto exige coragem. A virtude essencial seria então a coragem, ou melhor, o que Descartes chama de generosidade, ou segundo a fórmula de Alain: "O firme propósito de nunca faltar o livre arbítrio", no sentido cartesioano do termo e não no sentido corrente.
Tudo isso me leva a afirmar que não há virtude sem liberdade, que não existe a Maçonaria sem liberdade, e que não existe nenhum Templo interior sem liberdade, e que essa palavra é a chamada que abre a porta da Arte Real.
Mas qual é o caminho para liberdade?
Este caminho tem, como ponto de partida, o abandono da determinação do ego, tornando-se o prazer e o capricho por princípios; a seguir, vem a liberdade de ser indiferente e a conseqüente indiferença; ambas conduzem à disponibilidade. Depois, o itinerário continua pelo livre arbítrio cartesiano que se abre à liberdade de escolha, a uma recriação de valores e, finalmente, à promoção desses valores.
Analisemos rapidamente todos esses pontos.
Podemos considerar, inicialmente, a liberdade como prazer e capricho. É o ego que goza da ausência de qualquer impedimento exterior e que, inebriado pelo instinto, satisfaz todas as suas pulsões, confundindo vontade e desejo. Expansão de liberdade, já que nenhuma limitação é reconhecida, ilusão da liberdade, já que a ação é inteiramente determinada em nível psicológico. O ego se compara consigo mesmo. A consciência do eu leva ao narcisismo e ao egocentrismo. Pertencem a essa categoria as concepções neoepicuristas do "Carpe Diem".
"Apanha o dia que passa" (Horácio) ou o "Eu me degusto" (Montaigne) e as de alguns personagens de André Gide, que pela recusa de sacrificar algo de si mesmo, se aceitam totalmente com complacência.
Num grau superior encontra-se a liberdade de ser indiferente que é o mais bonito grau de liberdade segundo Descartes (na 4ª meditação metafísica). Ela consiste no poder de recusar, ela consiste no poder da "volonté", como se diz em francês: quer dizer, na possibilidade de recusando solicitações do ego no instante que se apresentam, de pôr entre parêntesis os impulsos da mesma forma que os preconceitos ou a precipitação. Em resumo, trata-se do aprendizado do domínio de si mesmo.
Isto leva ao estado de indiferença que foi considerado por alguns filósofos modernos, por exemplo, Camus no "Mito de Sísifo", como o ser livre por excelência. Esta atitude não tem nada a ver com a indiferença involuntária e patológica que é de natureza esquizofrênica; na indiferença voluntária os valores ainda não são visíveis no horizonte; mesmo que eles fossem visíveis, a liberdade estando toda em função de satisfação do seu exercício puro, os recusaria da mesma forma.
Mas vem disponibilidade: é a indiferença sem a recusa sistemática da crença e do julgamento; o ser livre está aberto a tudo que é possível, ele descobre que os valores são infinitos e que as solicitações do ego são múltiplos. Ele experimenta a ação sem aceitação de princípios. É o ato gratuito, por exemplo, em "Os subterrâneos do Vaticano" (título francês: "Les caves du Vatican") de André Gide, ou o "eu sou graças à liberdade-para-nada" como ilustra "As Moscas" de Sartre. Isto nos conduz à terceira faceta do ponto culminante do itinerário: o livre arbítrio. Aqui a possibilidade de escolha se apresenta e os valores solicitam o "eu". O ser livre sente sua potência de escolher, busca no conhecimento a luz que o guiará. O itinerário prossegue atingindo a liberdade como escolha. Parando nesse estágio, a liberdade se mostra potencial de criação de valores, que dizer que ela define, por sua própria conta, o Belo, o Bom, o Verdadeiro, valendo a pena, na sua opinião, que a isto se dedique e que o proclame. O indivíduo vive seu potencial criativo mas se revolta contra os valores universais; é o "isolado", segundo Polin, é também o nível da criação estática.
Chegamos então ao último estágio, como a recriação de valores e a promoção desses valores, pois o ser livre se engaja completamente, descobrindo pessoalmente os ideais universais. Uma fé anima sua ação cotidiana. Ele consagra sua vida à causa que represente os seus valores. Sua personalidade encontrou uma alma. Aparentemente a liberdade parece ter-se retirado de seu comportamento, pois sua ação é dominada pelos ideais que ele defende e os princípios que ele aceitou, e eles o determinam categoricamente. Entretanto, ele está livre, mesmo nos atos os mais humildes da vida cotidiana.
Não se encontra, então, a liberdade, analisando os atos realizados, pois a liberdade é coisa do espírito. Um mesmo ato pode ser coagido ou livre, segundo o espírito com o qual ele é feito. Se a gente procurar, ao longo do itinerário da liberdade quais são os seus motores, se encontrarão três, que, aliás, foram considerados como contendo o todo da liberdade:
primeiramente, o ato reflexivo ou ato do "eu", quer dizer a consciência da liberdade que cria o discernimento e a responsabilidade;
em segundo lugar, a inteligência à qual os racionalistas submetem o movimento geral da liberação, considerando que os progressos da liberdade são paralelos aos progressos do conhecimento e que teriam o seu ponto crucial no nível do livre arbítrio segundo Descartes;
em terceiro lugar, a vontade que há na unidade da personalidade e aparece mais particularmente no nível da revelação do valor.
Conseqüentemente, vemos que a virtude sem liberdade não pode existir e que a vontade permanece a pedra angular dessas duas noções. Não é por acaso que a palavra latina VIRTUS significa coragem. É a força espiritual que, de fato, permite sozinha, ao homem ser o que ele deve ser e constitui a virtude essencial. É a ferramenta do Maçom.
Fonte: Livraria Maçônica
segunda-feira, outubro 30, 2006
sábado, outubro 28, 2006
sexta-feira, outubro 27, 2006
A Maçonaria
A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que,com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal.
Desse enunciado deduz-se o seguinte:
I - a Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;
II - a Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;
III - a Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional;
IV - a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
V - a Maçonaria adota a Lenda do Terceiro Grau;
VI - a Maçonaria além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa: a) obedecer às leis democráticas do País; b) viver segundo os ditames da honra; c) praticar justiça; d) amar o próximo; d) trabalhar pelo progresso do homem;
VII - a Maçonaria proíbe discussão político-partidária e religioso-sectária em seus Templos;
VIII - a Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos.
A par dessa definição e da declaração formal da aceitação dos "Landmarks", codificados por Albert Gallatin Mackey, proclama, também, os seguintes princípios:
I - amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade;
II - praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;
III - praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade;
IV - defender os direitos e as garantias individuais;
V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;
VI - exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;
VII - exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social;
VIII - lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos; IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios.
Ainda segundo o Sereníssimo Grão-Mestre da GLUSA, Weber Varrasquim:
Ainda segundo o Sereníssimo Grão-Mestre da GLUSA, Weber Varrasquim:
A Maçonaria é uma Instituição que se apresenta como Caritativa, não é contra nenhuma religião e reconhece Deus como o Ser Supremo, o Grande Arquiteto do Universo.
Sua origem data de 1175, quando pedreiros ingleses, no intuito de guardarem em segredo a forma das construções góticas que tomava conta da Inglaterra, se organizaram sob a proteção de São João Batista.
Eduardo VI terminou com a Fraternidade no ano de 1547, provocando a formação da Sociedade dos Pedreiros Livres. Abraçaram o Deísmo no século XVII e construíram o Templo da Humanidade em 1650.
Em 1713 teve início a Moderna Maçonaria em Londres, que tinha como finalidade espalhar o Deísmo, os preceitos naturais e unir os homens sem distinção religiosa.
Com a aceitação de ateus na sociedade pelo Grande Oriente de França, ocorreu o Grande Cisma da Maçonaria, nascendo então as duas primeiras Grandes Potências Maçônicas no Mundo, a francesa e a inglesa.
Até então, segundo sua constituição, somente poderiam fazer parte da sociedade aqueles que acreditassem em Deus e na imortalidade da alma.
Tal fato, gerou duas Maçonarias : a Inglesa, que é teísta e apolítica; e a Francesa, que admite ateus e é política.
A partir do nascimento destas Obediências Maçônicas, surgiu então o termo "irregular" e o tão solicitado "reconhecimento", pois os Maçons do Grande Oriente de França e as Obediências ligadas a ele não reconhecem a Grande Loja Unida da Inglaterra e vice e versa.
Resta lembrar que tanto uma quanto a outra são regulares, apenas não se reconhecem entre si, o que torna o termo "irregular" sem efeito, pois os que são irregulares para uma determinada Obediência é regular para outra e os Maçons que não são reconhecidos por uns são extremamente reconhecidos por outros.
No Brasil, o início da maçonaria se deu com o Grande Oriente do Brasil (GOB), e o Grande Oriente de França foi quem deu reconhecimento ao GOB, sendo este, à época, a única Obediência Maçônica brasileira, mais tarde o GOB se distanciou do Grande Oriente de França e foi para a Grande Loja Unida da Inglaterra, e a partir de então a maçonaria brasileira teve também seu desenvolvimento, surgindo então dissidências do próprio GOB, nascendo as Grandes Lojas Estaduais, os Grandes Orientes Estaduais e As Grandes Lojas Unidas Estaduais, sendo que esta última na sua grande maioria não nasceram de dissidências, mas sim de Maçons adormecidos, de outros vindos de outras Obediências no Exterior e de Maçons já iniciados em Grandes Lojas Unidas que com a colaboração de suas Potências Mães fundaram outras Grandes Lojas Unidas.
Por ser o Grande Oriente do Brasil a origem da maçonaria brasileira e por ser ele ligado a Grande Loja Unida da Inglaterra, é que se fala muito no meio maçônico, do reconhecimento pelos ingleses e muito pouco se fala do Grande Oriente de França e também das Grandes Lojas Americanas, que diga-se de passagem são hoje em número de Irmãos, a maior maçonaria do Mundo.
A Maçonaria possui lojas, templos, sessões, cerimônias, sinais de reconhecimento, insígnias e o maçom deve ajudar seus irmãos em qualquer ocasião.
A escolha de seus membros é minuciosa, optando-se por membros que tenham um bom nível cultural e situação financeira equilibrada, uma vez que o candidato ao ingresso na Ordem, por conta disso, não deve sacrificar seus compromissos com a sociedade e com a família.
No Brasil, a maçonaria foi trazida pelos portugueses e hoje ela conta com mais de 2000 Lojas Maçônicas espalhadas por todos os Estados da Federação.
Fonte: Ir.'. Weber Varrasquim
Sua origem data de 1175, quando pedreiros ingleses, no intuito de guardarem em segredo a forma das construções góticas que tomava conta da Inglaterra, se organizaram sob a proteção de São João Batista.
Eduardo VI terminou com a Fraternidade no ano de 1547, provocando a formação da Sociedade dos Pedreiros Livres. Abraçaram o Deísmo no século XVII e construíram o Templo da Humanidade em 1650.
Em 1713 teve início a Moderna Maçonaria em Londres, que tinha como finalidade espalhar o Deísmo, os preceitos naturais e unir os homens sem distinção religiosa.
Com a aceitação de ateus na sociedade pelo Grande Oriente de França, ocorreu o Grande Cisma da Maçonaria, nascendo então as duas primeiras Grandes Potências Maçônicas no Mundo, a francesa e a inglesa.
Até então, segundo sua constituição, somente poderiam fazer parte da sociedade aqueles que acreditassem em Deus e na imortalidade da alma.
Tal fato, gerou duas Maçonarias : a Inglesa, que é teísta e apolítica; e a Francesa, que admite ateus e é política.
A partir do nascimento destas Obediências Maçônicas, surgiu então o termo "irregular" e o tão solicitado "reconhecimento", pois os Maçons do Grande Oriente de França e as Obediências ligadas a ele não reconhecem a Grande Loja Unida da Inglaterra e vice e versa.
Resta lembrar que tanto uma quanto a outra são regulares, apenas não se reconhecem entre si, o que torna o termo "irregular" sem efeito, pois os que são irregulares para uma determinada Obediência é regular para outra e os Maçons que não são reconhecidos por uns são extremamente reconhecidos por outros.
No Brasil, o início da maçonaria se deu com o Grande Oriente do Brasil (GOB), e o Grande Oriente de França foi quem deu reconhecimento ao GOB, sendo este, à época, a única Obediência Maçônica brasileira, mais tarde o GOB se distanciou do Grande Oriente de França e foi para a Grande Loja Unida da Inglaterra, e a partir de então a maçonaria brasileira teve também seu desenvolvimento, surgindo então dissidências do próprio GOB, nascendo as Grandes Lojas Estaduais, os Grandes Orientes Estaduais e As Grandes Lojas Unidas Estaduais, sendo que esta última na sua grande maioria não nasceram de dissidências, mas sim de Maçons adormecidos, de outros vindos de outras Obediências no Exterior e de Maçons já iniciados em Grandes Lojas Unidas que com a colaboração de suas Potências Mães fundaram outras Grandes Lojas Unidas.
Por ser o Grande Oriente do Brasil a origem da maçonaria brasileira e por ser ele ligado a Grande Loja Unida da Inglaterra, é que se fala muito no meio maçônico, do reconhecimento pelos ingleses e muito pouco se fala do Grande Oriente de França e também das Grandes Lojas Americanas, que diga-se de passagem são hoje em número de Irmãos, a maior maçonaria do Mundo.
A Maçonaria possui lojas, templos, sessões, cerimônias, sinais de reconhecimento, insígnias e o maçom deve ajudar seus irmãos em qualquer ocasião.
A escolha de seus membros é minuciosa, optando-se por membros que tenham um bom nível cultural e situação financeira equilibrada, uma vez que o candidato ao ingresso na Ordem, por conta disso, não deve sacrificar seus compromissos com a sociedade e com a família.
No Brasil, a maçonaria foi trazida pelos portugueses e hoje ela conta com mais de 2000 Lojas Maçônicas espalhadas por todos os Estados da Federação.
Fonte: Ir.'. Weber Varrasquim
DeMolay
História da Ordem DeMolay
Jacques DeMolay
Jacques DeMolay

Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, na França, no ano de 1244. Pouco se sabe de sua família ou sua primeira infância. Sabe-se que na idade de 21 anos, ele tornou-se membro da Ordem dos Cavaleiros Templários
A Ordem participou destemidamente de numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma palavra de ordem de heroísmo, quando, em 1298, DeMolay foi eleito Grão Mestre. Era um cargo que o classificava como e muitas vezes acima de grandes lordes e príncipes. DeMolay assumiu o cargo numa época em que a situação para a Cristandade no Oriente estava ruim. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas e capturado a Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre. Restaram somente os "Cavaleiros Templários" e os "Hospitalários" para confrontarem-se com os sarracenos. Os Templários, com apenas uma sombra de seu poder anterior, se estabeleceram na ilha de Chipre, com a esperança de uma nova Cruzada. Porém, as esperanças de obterem auxílio da Europa foram em vão pois, após 200 anos, o espírito das Cruzadas havia-se extinguido.
Os Templários foram fortemente entrincheirados na Europa e Grã-Bretanha, com suas grandes casas, suas ricas propriedades, seus tesouros de ouro; seus líderes eram respeitados por príncipes e temidos pelo povo, porém não havia nenhuma ajuda popular para eles em seus planos de guerra. Foi a riqueza, o poder da Ordem, que despertou os desejos de inimigos poderosos e, finalmente, ocasionou sua queda.
Em 1305, Felipe, o Belo, então Rei de França, atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários, conseguindo um titular controle, procurou agir assim. Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens, a fim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as Ordens eram ligadas apenas à Igreja.
A Ordem participou destemidamente de numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma palavra de ordem de heroísmo, quando, em 1298, DeMolay foi eleito Grão Mestre. Era um cargo que o classificava como e muitas vezes acima de grandes lordes e príncipes. DeMolay assumiu o cargo numa época em que a situação para a Cristandade no Oriente estava ruim. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas e capturado a Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre. Restaram somente os "Cavaleiros Templários" e os "Hospitalários" para confrontarem-se com os sarracenos. Os Templários, com apenas uma sombra de seu poder anterior, se estabeleceram na ilha de Chipre, com a esperança de uma nova Cruzada. Porém, as esperanças de obterem auxílio da Europa foram em vão pois, após 200 anos, o espírito das Cruzadas havia-se extinguido.
Os Templários foram fortemente entrincheirados na Europa e Grã-Bretanha, com suas grandes casas, suas ricas propriedades, seus tesouros de ouro; seus líderes eram respeitados por príncipes e temidos pelo povo, porém não havia nenhuma ajuda popular para eles em seus planos de guerra. Foi a riqueza, o poder da Ordem, que despertou os desejos de inimigos poderosos e, finalmente, ocasionou sua queda.
Em 1305, Felipe, o Belo, então Rei de França, atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários, conseguindo um titular controle, procurou agir assim. Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens, a fim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as Ordens eram ligadas apenas à Igreja.
O ano de 1305 encontra a Ordem dos Cavaleiros do Templo e a Ordem dos Hospitalários sediados na ilha de Chipre, pois os muçulmanos haviam retomado a Terra Santa. Ansiavam por uma última Cruzada, que jamais ocorreu. O rei da França Felipe de Valois, conhecido como “Felipe o Belo”, concebeu um plano voltado a apoderar-se da enorme riqueza dos Templários e ter perdoada sua enorme dívida para com a Ordem e assim amealhar recursos para seus projetos temporais de ampliação territorial sobre a Inglaterra. Para tanto precisava da aquiescência do papa Clemente V (Bernardo de Goth, ex-arcebispo de Bordeaux) que, imediatamente, concebeu o plano de unificar as duas Ordens rivais, ou subordinar todos aos Hospitalários. Convocou os dois Grãos Mestres de ambas as Ordens a um encontro em Paris. O Grão Mestre dos Hospitalários deu uma desculpa convincente e faltou ao encontro. Jacques De Molay, Grão Mestre dos Templários, então contando quase 70 anos de idade, compareceu ao encontro com dois documentos: um plano detalhado para uma nova Cruzada (que presumia ser o principal motivo da convocação) e um arrazoado explicando as diferenças e motivos que considerava relevantes para manter Templários e Hospitalários como ordens distintas.
De Molay foi recebido com todas as honras em Paris. Durante dois anos – período durante o qual Felipe de Valois ficou de apresentar sua decisão final sobre os dois documentos trazidos por Jacques De Molay – Guilherme de Nogaret, ministro de Felipe “o Belo”, arquitetou o plano para aprisionar a um só tempo todos os Templários em todos os pontos da Europa. Foram expedidas cartas lacradas aos senescais (líderes políticos e religiosos locais) de todas as paróquias com ordens expressas de somente abri-las a 12 de setembro de 1307. Naquela data, Jacques De Molay contava-se entre os maiores nobres da Europa a carregarem o caixão da princesa Catarina, falecida esposa do irmão do rei Felipe, Carlos de Valois. No mesmo momento em que o Grão Mestre dos Templários participava deste solene evento fúnebre em companhia dos nobres, não havia meios que lhe permitissem saber da trama, menos ainda do conteúdo das cartas que, abertas, tornariam a sexta-feira 13 (naquele caso de setembro de 1307) o dia mais aziago do ano: 15 mil homens (o número total de Cavaleiros Templários) deveriam ser aprisionados em grilhões especialmente confeccionados e despachados a todos os pontos com esta finalidade.
DeMolay e milhares de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo de sete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. Felipe forçou o Papa Clemente V a apoiar a condenação da Ordem, e todas as propriedades e riquezas foram transferidas para outros donos. O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar do cavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se.
De Molay foi recebido com todas as honras em Paris. Durante dois anos – período durante o qual Felipe de Valois ficou de apresentar sua decisão final sobre os dois documentos trazidos por Jacques De Molay – Guilherme de Nogaret, ministro de Felipe “o Belo”, arquitetou o plano para aprisionar a um só tempo todos os Templários em todos os pontos da Europa. Foram expedidas cartas lacradas aos senescais (líderes políticos e religiosos locais) de todas as paróquias com ordens expressas de somente abri-las a 12 de setembro de 1307. Naquela data, Jacques De Molay contava-se entre os maiores nobres da Europa a carregarem o caixão da princesa Catarina, falecida esposa do irmão do rei Felipe, Carlos de Valois. No mesmo momento em que o Grão Mestre dos Templários participava deste solene evento fúnebre em companhia dos nobres, não havia meios que lhe permitissem saber da trama, menos ainda do conteúdo das cartas que, abertas, tornariam a sexta-feira 13 (naquele caso de setembro de 1307) o dia mais aziago do ano: 15 mil homens (o número total de Cavaleiros Templários) deveriam ser aprisionados em grilhões especialmente confeccionados e despachados a todos os pontos com esta finalidade.
DeMolay e milhares de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo de sete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. Felipe forçou o Papa Clemente V a apoiar a condenação da Ordem, e todas as propriedades e riquezas foram transferidas para outros donos. O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar do cavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se.
Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus Preceptores na Ordem. Entre a evidência que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques DeMolay há seis anos passados. A sentença dos juizes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay não; ele negou a antiga confissão forjada, e Guy D'Avergnie ficou a seu lado. De acordo com os costumes legais da época, isso era uma retratação de confissão e punida por morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar. Felipe não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da Corte, ele ordenou que os prisioneiros fossem queimados no pelourinho naquela tarde.
Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos até o fim. Apesar do corpo de DeMolay ter perecido naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre.
"Embora o corpo de DeMolay tivesse sucumbido aquela noite, seu espírito e suas virtudes pairam sobre a Ordem DeMolay, cujo nome em sua homenagem viverá eternamente."
Jacques DeMolay, com 70 anos, durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando-os, bem como aos descendentes do Rei da França, Filipe "O Belo":
Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos até o fim. Apesar do corpo de DeMolay ter perecido naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre.
"Embora o corpo de DeMolay tivesse sucumbido aquela noite, seu espírito e suas virtudes pairam sobre a Ordem DeMolay, cujo nome em sua homenagem viverá eternamente."
Jacques DeMolay, com 70 anos, durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando-os, bem como aos descendentes do Rei da França, Filipe "O Belo":
A Maldição lançada por Jacques DeMolay
No momento em que era amarrado no pelourinho, DeMolay gritava:"
- Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vós todos". Enquanto DeMolay queimava na fogueira, ele disse suas últimas palavras:"
- Nekan, Adonai!!! Papa Clemente... Cavaleiro Guillaume de Nogaret... Rei Filipe; Intimo-os a comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seu julgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de suas raças!!!
Após essas palavras, Jacques DeMolay, inclinou a cabeça sobre o ombro e entregou sua alma ao Pai Celestial.
Do Palácio Real, Filipe assistia a morte de DeMolay e ouvira suas palavras. Ficou em silêncio mas bastante assustado. Mais tarde comentou com Nogaret: "Cometi um erro, devia ter mandado arrancar a língua de DeMolay antes de queimá-lo."
Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: "O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal", Filipe e Nogaret olharam-se e empalideceram.
Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau.
Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado.
Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França a mais de 3 séculos, foi perdendo a força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou a dinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois.
Hoje tomamos Jacques DeMolay como símbolo de lealdade e tolerância e lembramos dos seus feitos de coragem, homenageando-o, colocando o seu nome em nossa Ordem.
Outras fontes indicam uma outra versão da Última Prece proferida por Jacques DeMolay no Cadafalso
"Senhor,
permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar.
Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência me estabeleceu chefe.
Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam em viver para Vós.
Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas.
Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa inocência.
Intimo o papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram."
permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar.
Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência me estabeleceu chefe.
Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam em viver para Vós.
Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas.
Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa inocência.
Intimo o papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram."
Esta é uma outra versão da prece proferida no dia 18 de março de 1314, no momento em que o Grão-Mestre Jacques DeMolay e seu fiel companheiro foram supliciados.
Os gases letais interromperam o anátema, DeMolay dobrou-se e perdeu os sentidos. O impacto inesperado deixou a multidão estarrecida. Não esperavam essa reação, mas cada um sentiu em si o peso da injustiça e a certeza que a maldição se cumpriria. Quarenta dias depois, Felipe e Nogaret receberam uma mensagem "o Papa Clemente morrera". Felipe e Nogaret olharam-se e empalideceram, no pergaminho dizia que a morte ocorrera entre o dia 19 e 20 de abril. O Papa Clemente morreu pôr ingerir esmeraldas reduzidas a pó( para curar sua febre e um ataque de angústia e sofrimento) que provavelmente cortaram seus intestinos. O remédio foi receitado por médicos desconhecidos, quando retornava a sua cidade natal. Guilherme de Nogaret veio a falecer numa manhã da terceira semana de Maio, envenenado por uma vela feita por Evrard, antigo Templário, com a ajuda de Beatriz d'Hirson. O veneno contido na vela era composto de dois pós; de cores diferentes:
- Cinza: Cinzas da língua de um dos irmãos de d'Aunay , elas tinham um poder sobrenatural para atrair o demônio.
- Cristal Esbranquiçado: "Serpente de faraó" Provavelmente sulfocia de mercúrio. Gera por combustão: Ácido Sulfúrico, vapores de mercúrio e compostos anidridos podendo assim provocar intoxicações. Morreu vomitando sangue, com câimbras, gritando o nome daqueles que morreram por suas mãos. Felipe o Belo veio a morrer em 27 de Novembro de 1314, com 46 anos de idade, em uma caçada. Saiu a caçar com seu camareiro, seu secretário particular e alguns familiares na floresta de Pont-Sainte-Maxence. Sempre acompanhado de seus cães foram em busca de um raro cervo de 12 galhos visto perto ao local. O rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um camponês que o ajuda a localizar o cervo. Achando-o e estando pronto a atacar-lhe percebeu uma cruz que brilhava, começou a passar mal e caiu do cavalo. Foi achado por seus companheiros e levado de volta ao palácio repetindo sempre " A cruz, a cruz.." Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte que fosse levado a sua cidade natal ; no caso do rei, Fontainebleau. " A mão de Deus fere depressa, sobretudo quando a mão dos homens ajuda" teria dito um dos Templários remanescentes, jurando vingança.
As Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay
A Ordem DeMolay invoca sete luzes que iluminam seus caminhos conforme passam pela estrada da vida, simbolizando tudo que é bom e correto, tudo o que juram ser a base de suas vidas:
01. Amor Filial : O amor entre pais e filhos.
02. Reverência pelas Coisa Sagradas : O respeito pelo que é sagrado. Principalmente o amor que temos pelo nosso Pai Celestial.
03. Cortesia : O que ilumina a nossa vida. A nossa Educação.
04. Companheirismo : O amor que temos por nossos irmãos e amigos, que mantêm vivos os ideais de nossa Ordem.
05. Fidelidade : Cumprir, conscientemente seus compromissos junto a seus ideais, a seus irmãos e amigos e ao Pai Celestial.
06. Pureza : De pensamentos, palavra e ações.
07. Patriotismo : Amor e respeito por sua pátria, seu povo, suas origens. É a busca de ser sempre um bom cidadão, respeitando as leis de seu Pais.
Fonte: Cultura Brasil
O Assassinato do filho do carpinteiro
O filho de um carpinteiro, noite dessas sonhou que, num tempo antes do tempo e depois do tempo um profeta foi ao Palácio e vaticinou a Lula e seus principais assessores que, se continuassem a trair o povo, governando segundo interesses estrangeiros, seu futuro seria triste. À noite, quando todos dormiam, o sacerdote sábio levantou-se para beber água, pois sentia grave angústia enquanto ouvia gemidos lancinantes vindos de todos os cantos do país. No sonho, meu amigo era este sacerdote. Caminhava tranquilo em direção a uma das saídas quando foi atingido fortemente no pescoço pelo José Dirceu, que o golpeou com um objeto fino, de ferro, comprido. Queria silenciá-lo e, no sonho, conseguiu. Já ficando preocupado, foi atingido no peito por um outro objeto de ferro, bem na direção do coração. Reconheceu Frei Betto como seu algoz. O objeto, indistinto no escuro, parecia, disse ele, uma espécie de crucifixo de ferro pontudo. Relata que o golpe dado por Frei Betto em seu coração ainda sangra e dói muito. Ficou realmente desesperado e buscou a saída com quantas pernas tinha. Lula o esperava em frente à porta com uma marreta nas mãos e, sem compaixão, acertou-lhe a cabeça. Ficou como morto a noite toda, num quarto cheio de entulho e quando, pela manhã foram procurá-lo, talvez para sepultar, segurando uns ramos nas mãos, acordou sobressaltado. O que será que este sonho quer dizer?
Os Templarios
PERSONAGENS MISTERIOSOS QUE SÃO DELINEADOS HORA COMO ARROGANTES ; ORA COMO VÍTIMAS INDEFESAS DE MANOBRAS POLÍTICAS. PERTENCERAM A UMA ORDEM SECRETA QUE A MAÇONARIA INFORMA TER SURGIDO NA ÉPOCA DAS CRUZADAS. EM 1118, HUGUES DE PAYEN FUNDOU A "ORDEM DOS POBRES CAVALEIROS DE CRISTO E DO TEMPLO DE SALOMÃO" , EM CHAMPAGNE. FORAM RECEBIDOS POR BAUDOUIN I , REI DE JERUSALÉM , CUJO IRMÃO MAIS VELHO GODFROI DE BOUILLON, HAVIA CAPTURADO A CIDADE SANTA DEZENOVE ANO ANTES. SEU QUARTEL FOI CONSTRUÍDO SOBRE AS FUNDAÇÕES DO TEMPLO DE SALOMÃO. DAÍ O NOME DA ORDEM. EM 1127, NOVE ANOS DEPOIS , SÃO BERNARDO DE CLAIRVAUX, JUNTAMENTE COM TODA A EUROPA , OS ACOLHERAM COMO ORDEM RELIGIOSA MILITAR. HUGUES RECEBEU O TÍTULO DE GRÃO MESTRE. USAVAM MANTOS BRANCOS QUE POSTERIORMENTE ADICIONARAM A CRUZ VERMELHA E NÃO DEVIAM OBEDIÊNCIA A NINGUÉM, EXCETO O PAPA. VÁRIOS PROSÉLITOS E FARTAS DOAÇÕES FORAM PARA OS TEMPLÁRIOS O QUE OS TORNOU MUITO RICOS E PODEROSOS. EM 1291, OS MUÇULMANOS DOMINARAM A TERRA SANTA E OS TEMPLÁRIOS PERDERAM SUA RAZÃO DE EXISTIR. ELES TINHAM UM RELAÇÃO ESTREITA COM OS CÁTAROS DO SUL DA FRANÇA E ATÉ , SEU QUARTO GRÃO MESTRE, BERTRAND DE BLANCHEFORT, VEIO DE UMA FAMÍLIA CÁTARA. DURANTE A CRUZADA ALBIGENSE (CONTRA OS CÁTAROS) OS TEMPLÁRIOS PERMANECERAM NEUTROS. SOFRIAM INFLUENCIA ISLÂMICA E JUDAICA O QUE CONTRARIAVA O CATOLICISMO. EM 1306, FILIPE IV , DA FRANÇA - FILIPE, O BELO , QUIS SE LIVRAR DO ENORME PODER DOS TEMPLÁRIOS E LHES DEVIA DINHEIRO , ALÉM DE TER SIDO RECUSADO NA ORDEM. INFLUENCIOU O PAPA E ESQUEMATIZOU ACUSÁ-LOS DE HERESIA. EM 1307 , CAPTUROU TODOS OS TEMPLÁRIOS E QUIS CONFISCAR SEUS BENS MAS A IMENSA FORTUNA DA ORDEM JAMAIS FOI ENCONTRADA. JACQUES DE MOLAY, SEU GRÃO MESTRE MANDOU QUEIMAR OS LIVROS DA ORDEM PARA NÃO LIBERAR OS RITUAIS E COSTUMES. MUITOS TEMPLÁRIOS FORAM QUEIMADOS VIVOS; OUTROS ESCONDERAM-SE NA ESCÓCIA LORRAINE , ALEMANHA , ESPANHA. EM PORTUGAL MODIFICARAM SEU NOME PARA "CAVALEIROS DE CRISTO" QUE ABARCOU PESSOAS COMO VASCO DA GAMA , INFANTE D. HENRIQUE , COLOMBO , POIS QUE CONHECIAM BEM OS SEGREDOS MARÍTIMOS. EM 1522, APOIARAM MARTINHO LUTERO. MUITO SE DIZIA A RESPEITO DOS TEMPLÁRIOS : LENDAS SOBRE O CÁLICE SAGRADO, O CASTELO E A FAMÍLIA DO CÁLICE, CRENÇA DE PODERES MÁGICOS. TORNARAM-SE MITOS.
NO SÉCULO XVIII , INÚMERAS ORDEM E FRATERNIDADES SECRETAS SE PROCLAMAVAM DESCENDENTES DA ORDEM. DURANTE A REVOLUÇÃO FRANCESA, OS MAÇONS ATUARAM COM VIGOR CONTRA A MONARQUIA FRANCESA; TALVEZ PARA VINGAR-SE DE FILIPE, O BELO. SUA HISTÓRIA DIVERSIFICADA INFORMA QUE OS TEMPLÁRIOS TINHAM UM TIPO DE SEGREDO A RESPEITO DA ORIGEM DO CRISTIANISMO E OUTROS MISTÉRIOS QUE , HOJE É ASSOCIADO AO ESOTERISMO. RELÍQUIAS PECULIARES FORAM ENCONTRADAS EM 1307 COMO: UMA PEÇA DE PRATA EM FORMATO DE CABEÇA DE MULHER COM DOIS OSSOS, ESCRITO CAPUT LVIIIM (CABEÇA 58 M) QUE HOJE É USADO COMO EMBLEMA DE PERIGO. DOCUMENTOS PÕEM EM DÚVIDA A FUNDAÇÃO DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS EM 1118, POIS ELA FOI MENCIONADA EM 1114.
EM 70 D.C. O TEMPLO FOI SAQUEADO POR LEGIÕES ROMANAS LIDERADAS POR TITUS. SEU TESOURO FOI ROUBADO E LEVADO PARA ROMA E DEPOIS ROUBADO E LEVADO PARA O PIRINEUS (SUL DA FRANÇA) . ESSE TESOURO NÃO PODERIA SER ALGO MAIS QUE VALORES MATERIAIS?
AS TÁBUAS DA LEI E A ARCA DA ALIANÇA NÃO SÃO DE VALOR INESTIMÁVEL PARA O TEMPLO DE SALOMÃO? ENTRE OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO, ENCONTRADO S EM QUMRÃM , EXISTE UM CONHECIDO HOJE COMO MANUSCRITO DO COBRE QUE FAZ REFERENCIAS SOBRE GRANDES QUANTIDADES DE LINGUOTES , VASOS SAGRADOS, MATERIAIS E TESOUROS DE ESPÉCIE NÃO IDENTIFICADA MENCIONA 24 COLEÇÕES DIFERENTES ENTERRADOS EM BAIXO DO TEMPLO. ESSE LOCAL , CHAMADO ESTÁBULOS DE SALOMÃO, TINHAM CAPACIDADE PARA ALOJAR 200 CAVALOS, SITUADOS EXTREMAMENTE SOB O TEMPLO E AINDA VISÍVEIS , ERA ONDE OS NOVE TEMPLÁRIOS GUARDAVAM SUAS MONTARIAS EM 1124.
ISTO PODE IMPLICAR PORQUE OS TEMPLÁRIOS FORAM ENVIADOS PARA A TERRA SANTA. ESTARIAM PROCURANDO ALGUMA COISA?
OS TEMPLÁRIOS E O TESOURO MEROVÍNGEO
EM 1104, ALGUNS DOS TEMPLÁRIOS - NOBRES DE ALTA LINHAGEM - REUNIRAM-SE COM UM DOS CO-FUNDADORES DO TEMPLO E TIO DE SÃO BERNARDO ANDRÉ DE MONTBARD . APÓS ISSO, ENTRE ELES HOUVERAM DOAÇÕES A SÃO BERNARDO QUE CONSTRUIU A ABADIA DE CLAIRVAUX , ONDE CONSOLIDOU A ORDEM DE CISTERCIENSE. ESTAVAM EM PÉSSIMA SITUAÇÃO FINANCEIRA. EM ALGUNS ANOS , SÃO BERNARDO HAVIA CONSTRUÍDO 69 ABADIAS E , EM 1153, MAIS DE 300 ABADIAS FORAM CONSTRUÍDAS E ESSE CRESCIMENTO COINCIDIU COM O DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS.
TEMPLÁRIOS PRÓXIMOS A RENNES LE CHATÊAU EM BÉZU - LAR DE BERTRAND DE BLANCHEFORT - QUARTO GRÃO MESTRE DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS DE 1153 A 1170. E O MENTOR DE BERTRAND ERA ANDRÉ DE MONTBARD. BERTRAND CONTRATOU MINEIROS ALEMÃES COM DISCIPLINA MILITAR E NÃO FALAVAM COM A POPULAÇÃO LOCAL. IRIAM TRABALHAR EM MINAS DE OURO QUE , JÁ HAVIA SIDO EXAURIDAS A QUASE MIL ANOS ANTES. NA VERDADE ESSES TRABALHADORES ESTARIAM CONSTRUINDO ALGUM TIPO DE CRIPTA SUBTERRÂNEA, UMA ESPÉCIE DE DEPÓSITO.
NO FINAL DO SÉCULO XIII , UM DESTACAMENTO DE TEMPLÁRIOS FORAM PARA A CÚPULA DA MONTANHA DE BÉZU , ERIGINDO UM POSTO DE VIGIA E UMA CAPELA , PARA CUIDAR DA SEGURANÇA DA REGIÃO E PROTEGER A ROTA DE PEREGRINAÇÃO QUE ATRAVESSAVA O VALE E IA ATÉ SANTIAGO DE COMPOSTELA, NA ESPANHA. ESSES NÃO FORAM MOLESTADOS POR FILIPE, O BELO, POIS O PAPA ANTES DE TOMAR O NOME DE CLEMENT V - CHAMAVA-SE BERTRAND DE GOTH E SUA MÃE., IDA DE BLANCHEFORT , DA MESMA FAMÍLIA DE BERTRAND DE BLANCHEFORT. ESSE PAPA PODERIA SABER O SEGREDO QUE PERMANECEU NA FAMÍLIA ATÉ O SÉCULO XVIII QUANDO O ABADE ANTOINE BIGOU, PÁROCO DE RENNES LE CHATÊAU E CONFESSOR DE MARIE DE BLANCHEFORT, COMPÔS OS PERGAMINHOS ENCONTRADOS POR SAUNIÉRE. COMEÇOU-SE A SUSPEITA QUE HAVIA ALGO MAIS QUE A ORDEM , TRABALHANDO ATRÁS DA CENA.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO DE BAIGENT, LEICH E LINCOLN - "O SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA"
EM 1956, VÁRIAS DOCUMENTAÇÕES RELACIONADAS A SAUNIÉRE E O ENIGMA DE RENNES DESPERTARAM A ATENÇÃO DE VÁRIOS PESQUISADORES COMO GÉRARD DE SÈDE. LINCOLN LEIGH E BAIGENT , AO FAZER O PRIMEIRO FILME PARA BBC, CONTATOU COM PIERRE PLANTARD QUE SUPOSTAMENTE INFORMAVA PARA DE SÈDE , ASSUNTOS SOBRE TEMPLÁRIOS , MEROVÍNGEOS , RENNES, POUSSIN, SAUNIÉRE , ETC.
ESSES AUTORES, APÓS PERCORRER VÁRIAS PISTAS CONSEGUIRAM O DOSSIERS SECRETS QUE FALAVA DAS GENEALOGIAS E A SERPENT ROUGE NA BIBLIOTECA NACIONAL DE PARIS TAMBÉM CONTINHA GENEALOGIAS MEROVÍNGEAS , MAPAS DO SUL DA FRANÇA E TREZE PEQUENOS POEMAS DE QUALIDADE IMPRESSIONANTE QUE CORRESPONDIA A SIGNOS DO ZODÍACO COM O DÉCIMO TERCEIRO OPHIUCHUS OU "GRANDE SERPENTE" , INSERIDO ENTRE SCORPIO E SAGITTARIUS. COMEÇA COM AQUÁRIO E CAPRICÓRNIO , O QUAL , DIZ O TEXTO , PRESIDE O DIA 17 DE JANEIRO.
HÁ REFERENCIAS SOBRE A FAMÍLIA BLANCHEFORT, RENNES, SAUNIÉRE, POUSSIN, E AO QUADRO LES BERGERS D´ARCADIE, DO LEMA DA TUMBA (ET IN ARCADIA EGO) . ALÉM DESSAS INFORMAÇÕES, O TEXTO (VIDE LA SERPENT ROUGE) A DEUSA MÃE DO CRISTIANISMO NÃO SERIA A VIRGEM; SERIA MADALENA , A QUEM A IGREJA DE RENNES É DEDICADA E A QUEM SAUNIÉRE CONSAGROU SUA TORRE. ALÉM DISSO, O TEXTO PARECIA IMPLICAR QUE NOTRE DAME TAMPOUCO SE APLICA A VIRGEM , SE REFERIRIA A MARIA MADALENA.
NA TRADIÇÃO CRISTÃ POPULAR ELA É UMA PROSTITUTA QUE ENCONTRA A REDENÇÃO, TORNANDO-SE DISCÍPULA DE JESUS. É A MAIS DESTACADA DO QUARTO EVANGELHO E A PRIMEIRA A VER JESUS APÓS A RESSURREIÇÃO. EM CONSEQÜÊNCIA , É CONSIDERADA SANTA, PRINCIPALMENTE NA FRANÇA , PARA ONDE , SEGUNDO LENDAS MEDIEVAIS ELA TERIA TRAZIDO O CÁLICE SAGRADO. REALMENTE O "VASO REPLETO DE BÁLSAMO CURATIVO" PODERIA QUERER SUGERIR
O CÁLICE. MONASTÉRIO DO SINAI (PRIORY OF SION)
É DE SE NOTAR QUE TODAS ESSAS INFORMAÇÕES ACABAM POR CONVERGIR PARA ALGUNS TÓPICOS: - APESAR DA SUPOSTA IMPORTÂNCIA DOS TEMPLÁRIOS , CÁTAROS ETC, UMA ORDEM SECRETA MAIOR ATUAVA POR TRÁS DAS OUTRAS ORDENS;
ELA ATUA EM ASSUNTOS INTERNACIONAIS E PREEXISTE ATÉ OS DIAS DE HOJE E CONFESSA TER COMO OBJETIVO PRINCIPAL A RESTAURAÇÃO DA DINASTIA MEROVÍNGEA QUE , EMBORA DISPOSTA NA SÉCULO VIII , NÃO SE EXTINGUIU, SENDO PERPETUADA EM LINHA DIRETA DESDE DAGOBERT II, SIGISBERT IV , GODFROI DE BOUILLON, BLANCHEFORT, GISORS, SINCLAIR, MONTESQUIEU, MONTPÉZAT, POHER, LUISIGNAN, PLANTARD HABSBURGO - LORRAINE. ATUALMENTE , A LINHAGEM MEROVÍNGEA DEMANDA SEUS DIREITOS HEREDITÁRIOS. GERARD DE SÈDE ANUNCIOU O MONASTÉRIO SO SINAI EM 1962NOS DOSSIERS SECRETS, RENÉ GROUSSET INFORMA QUE BAUDOUIN I, IRMÃO MAIS JOVEM DE G. DE BOUILLON, DUQUE DE LORRAINE, 1° REI OFICIAL DE JERUSALÉM, SEGUIAM UMA "TRADIÇÃO REAL FUNDADA SOBRE A "ROCHA DO SINAI" E QUE BAUDOUIN DEVIA SEU TRONO À ORDEM E QUE SEU QUARTEL-GENERAL, ERA A ABADIA DE NOTRE DAME DO MONTE SINAI, EM JERUSALÉM. DE QUALQUER FORMA, É INTRIGANTE O FATO DE SABERMOS QUE A ORDEM DO SINAI POSSUÍA PODERES QUE INCLUÍAM O DIREITO DE CONFERIR TRONOS.
O TEXTO DOS DOSSIERS SECRETS PROSSEGUIU REFERINDO-SE À ORDEM DO TEMPLO. OS FUNDADORES DOS TEMPLÁRIOS FORAM: HUGUES DE PAYEN, BISOL DE SAINT- OMER, CONDE DE CHAMPAGNE , JUNTAMENTE COM OS OUTROS MEMBROS DA ORDEM DO SINAI, ANDRÉ DE MONTBARD, ARCHAMBAUD DE SAINT - AIGNAM, NIVARD DE MONTDIDIER, GONDEMAR E ROSSAL.
A ORDEM DO SINAI ESTABELECEU-SE NA FRANÇA EM CONCESSÕES FORNECIDAS POR LUIS VII EM 1152 NA EUROPA.
EM 1188, JERUSALÉM VOLTOU ÁS MÃOS DOS MUÇULMANOS PELA INAPTIDÃO DO GRÃO MESTRE GERARD DE RIDEFORT O QUE FEZ A ORDEM DO SINAI SEGUIREM PARA A FRANÇA E PRECIPITOU UM ROMPIMENTO ENTRE A ORDEM DO SINAI E OS TEMPLÁRIOS (ORDEM DO TEMPLO).
OS TEMPLÁRIOS TORNARAM-SE AUTÔNOMOS ENQUANTO A ORDEM DO SINAI PASSARIA A SELECIONAR O SEU PRÓPRIO GRÃO-MESTRE; O 1° JEAN DE GISORS E ADOTOU E TAMBÉM UM SUBTÍTULO ,"ORMUS" QUE É UM ANAGRAMA (VIDE SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA PARA MAIORES DETALHES).
Segundo os documentos do Monastério, o Monastério do Sinai, após separar-se da Ordem do templo (Os Templários) em 1188, continuou a exercer algum controle clandestino sobre os assuntos do templo, Guillaume de Gisors pode Ter sido parcialmente responsável pela cuidadosa destruição dos documentos da Ordem - e o inexplorado desaparecimento de seu tesouro. Guillaume de Gisors era grão-mestre do Monastério do Sinai na época e teria endossado a ação de Filipe , o Belo , contra o templo e de algum modo , presidiu a dissolução de seus protegidos desobedientes.
Os grão-Mestres do templo
Os textos dos dossiers secrets inclui três listas de abades que presidiram as terras do Sinai na Palestina ; cita os grão-mestres dos templários entre a 1188 e 1190, ou seja, desde a fundação dos templários , até 1190 com sua separação de Sinai e a corte de Olmo de Gisors; a 3a lista , segue abaixo: Os grão-mestres e a corrente subterrânea Nos dossiers secrets , as seguintes pessoas são listadas como sucessivos grão-mestres - ou, para usar o termo oficial, Nautonnier, uma antiga palavra francesa que significa navegador ou timoneiro - do Monastério do Sinai:
Jean de Gisors - 1188-1220 Marie de Saint-Clair - 1220-1266 Guillaume de Gisors - 1266-1307 Edouard de Bar- 1307-1336 Joanne de Bar- 1336-1351 Jean de Saint-Clair-1351-1366 Blanche d´Evreux - 1366-1398 Nicolas Flamel - 1398-1418 René d´Anjou-1418-1480 Iolande de Bar - 1480- 1483 Sandro Flipepi - 1483-1510 Leonardo da Vinci - 1510- 1519 Connétable de Bourbon- 1519 - 1527 Ferdinand de Gonzagne - 1527 - 1575 Louis de Nevers -1575 - 1595 Robert Fludd - 1595 -1637 J. Valentim Andrea - 1637- 1654 Robert Boyle - 1654 - 1691 Isaac Newton- 1691-1727 Charles Radclyffe - 1727-1746 Charles de Lorraine- 1746-1780 Maximilian de Lorraine-1780-1801 Charles Nodier-1801-1844 Victor Hugo - 1844-1885 Claude Debussy-1885-1918 Jean Cocteau - 1918...
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO DE BAIGENT, LEICH E LINCOLN - "O SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA"
MONASTÉRIO DO SINAI
Curiosamente os grão-mestres tinham ocupado suas posições por motivos diversos; sempre anexados à seus antecessores ou por associação por sangue-em particular, a casa Lorraine. Qual seria o motivo para essa escolha? Edouard de Bar aos 5 anos ; René d´Anjou aos 8 anos ; Robert Fludd ou Charles Nodier aos 21 anos ; Claude Debussy aos 23. Tais pessoas não teriam tido tempo de construir suas escada degrau acima como se faz na Maçonaria. A menos que a posição se grão-mestre do Sinai fosse puramente simbólica, ritual, ocupada por uma cabeça que nem mesmo sabia da condição que lhe era atribuída.Por outro lado, uma sociedade secreta não sobreviveria , através dos séculos, com o mesmo nome.
Para sobreviver deveria Ter fachadas. Sabemos que funcionou algum tempo com o nome de Ormus; o perfil dos participantes deveria ser comum aos olhos da sociedade. Qualquer postura unificada , ainda que apenas insinuada seria altamente suspeita.Deveria também ser flexível e adaptável às modernidades.Não poderia Ter dogmas, liturgias ou quaisquer eventos que fossem permitir que ela se tornasse ultrapassada. Se adaptaria também aos recursos tecnológicos, dando lugar às descobertas mais importantes e deixando para trás , por exemplo, um medievalismo, o iluminismo , o pós-moderno, etc.
Segundo os documentos do Monastério, muitas jurisdições existiram e deixaram de existir , sempre conservadas no mais absoluto mistério.Na França , havia dezenas, incluindo a Vila Betânia em Rennes-Le-Chatêau. Utilizavam-se de passagens subterrâneas para guardar seus arquivos.Nos dossiers secrets, o comando de Gisors datava de 1306 e estava situada na rua de Vienne. A partir de lá, supostamente se comunicava , através de uma passagem subterrânea , com o cemitério local e com a capela, também subterrânea, de Saint Catherine, localizada sob a fortaleza. No século XVI , esta capela , ou talvez uma cripta adjacente a ela, teria se tornado depósito de arquivos do Monastério do Sinai, que eram guardados em 30 cofresNa Segunda guerra mundial, Gisors foi ocupada pelos alemães , um missão especial foi enviada de Berlim, com instruções de planejar uma série de escavações sob a fortaleza. A invasão da Normandia pelas forças aliadas impediu tal empreendimento , mais não muito tempo depois um operário Francês chamado Roger Lhomoy efetuou por conta própria algumas escavações. Em 1946, Lhomoy anunciou ao prefeito de Gisors que havia encontrado um capela subterrânea contendo 13 sarcófagos de pedra e 30 cofres de metal. Em 1962, Lhomoy recomeçou as escavações sob os auspícios de André Malraux, na época ministro cultura; elas não foram abertas ao público. Nada foi encontrado. Os objetos foram removidos. Qualquer que seja a versão verdadeira , existe um menção à capela subterrânea de Saint Catherine em dois velhos manuscritos datados de 1375 e 1696. Segundo os documentos do Monastério, Sinai era uma organização de considerável poder e influência , responsável por criar os templários e manipular o curso de assunto internacionais.Os próprios documentos do Monastério do Sinai também fala da Companhia do Santo Sacramento e Saint Sulpice foi o centro de operações da Companhia.Todos os documentos referentes á sociedade foram coletados e guardados em um depósito secreto em Paris e , acredita-se que seja Saint Sulpice. Se foi, então os arquivos da Companhia estaria disponíveis, mais de dois séculos depois, a homens como Émile Hoffet.
NICOLAS POUSSIM
Nasceu em 1594, a poucos quilômetros de Gisors , pertencia a um movimento denominado Fronda , que tinha os mesmos interesses que a Companhia do Santo Sacratamento , fez um quadro misterioso chamado Le Bergers d´Arcadie ( Os pastores da Arcádia).Curiosamente , em Rennes-Le-Chatêau há uma tumba no jardim da igreja , de Marie de Hautpaul Blanchefort que se referia a Poussim e Teniers.
A frase surgiu entre 1618 e 1623 em um quadro de Giovanni Francesco Guercino , onde dois pastores entrando na clareira de uma floresta , encontram um sepulcro de pedra. Ele porta a inscrição famosa e existe um grande crânio repousado na tumba.Está registrado nos documentos do Monastério que a frase é o emblema da família Plantard desde pelo menos o século XII quando Jean de Plantard esposou Idoine de Gisors e , já foi citado em 1210 pelo abade Robert do Monte Saint Michael.
Segundo os pesquisadores Baigent, Leich e Linconl, ele foi abade entre 1154 e 1186. Qualquer que tenha sido a origem da frase "ET IN ARCADIA EGO" parece ter sido , tanto para Guercindo como para Poussim algo mais que uma poesia elegíaca; era como um sinal ou senha maçônica e é , precisamente em tais termos que uma afirmação nos documentos do Monastério define o caráter da arte simbólica ou alegórica:
"Os trabalhos alegóricos tem essa vantagem : uma única palavra é suficiente para iluminar conexões que inúmeras não podem conter. Tais trabalhos ficam disponíveis a qualquer um, mais seu significado se dirige a uma elite acima e além das massas , remetente e destinatário se entendem. O inexplicável sucesso de certos trabalhos deriva de sua qualidade de alegoria , que constitui não uma mera moda, mais um forma de comunicação esotérica."
No período de Berenger Sainiére, segundo as informações de Jean -Luc -Chameil , em seu trabalho "Le Trésor Du Triangle d´Or" (o tesouro do triângulo de ouro) , 1979, Sainiére, Boudet, e outros como Hoffet, eram afiliadas a uma forma de maçonaria que seguiria os moldes do ritual escocês. A instituição era chamada Hiéron du Val D´Or, que poderia parecer uma transposição oral daquele local recorrente , Orval, que era uma sociedade política secreta cujo objetivo era:"
Uma teocracia entre as nações que seriam nada mais que províncias , seus líderes apenas procôncules a serviço de um governo mundial oculto que consistiria uma elite. Para a Europa este regime do grande rei implicava uma dupla hegemonia do papado e do império , do Vaticano e dos Habsburgos , que seriam o braço direito do Vaticano".
Chameil não esclarece em que extensão os próprios Habsburgo estavam envolvidos neste ambiciosos planos clandestinos. Existem evidências , contudo - incluindo a visita de um arquiduque de Habsburgo em Rennes-Le-Chatêau que confirmam pelo menos alguma implicação. Mas, quaisquer que tenham sido os planos , eles teriam sido prejudicados pela primeira grande guerra que , entre outras coisas , afastou os Habsburgos do poder.
Segundo pesquisas , o Monastério do Sinai está registrado na França com o subtítulo de Chevalerie d´Instituicions et Rêgles Catholiques d´Union Independente e tradicionalista. A sigla desse subtítulo é circuit. Nome de uma revista que , segundo os estatutos , é publicada internamente pela ordem.
Tinha sete graus diferentes no topo , o grão-mestre , o Nautonnier, com três no grau abaixo (prince noachite de Notre Dame) e quarto grau abaixo desta : (Noisé de Saint Jean) - o grão mestre e seus doze subordinados - constituíram os treze Rosa Cruzes. O número corresponde a uma paráfrase satânica de Jesus e seus Doze discípulos. Dos nomes assinalados , o único conhecido era Pierre Plantard, nascido em 18/03/1920. Jornais franceses informavam que Alain Poher seria o verdadeiro pretendente do trono da França , da linha merovíngea.
Alain Poher foi presidente do senado Francês.Nas genealogias dos documentos do Monastério do Sinai, há um menção a Arnaud, conde de Poher, que, em alguma época entre 894 e 896 casou-se com alguém da família Plantard, supostamente formada por descendentes diretos de Dagobert II. Não sabemos se Alain Poher reconhece Sinai, mas parece claro que Sinai o reconhece, no mínimo como descendente dos Merovíngeos.Não há dúvidas de que um Ordem secreta, com vários séculos de atuação, cuja capacidade de sobrevivência e êxito requeria discrição máxima de seus membros , de repente , apresente vários panfletos, informações, criando perspectivas num enorme grupo de pessoas. O que eles querem? Em um artigo de revista supostamente escrito por um membro do Monastério do Sinai havia a seguinte declaração:
"Sem os merovíngeos o Monastério do Sinai não existiria, e sem o Monastério do Sinai , a dinastia merovíngea não existiria".
A correlação entre a Ordem e a Linhagem é parcialmente esclarecida e parcialmente mais confusa pelo seguinte texto:"
O rei é pastor e padre ao mesmo tempo. Ele às vezes envia um embaixador brilhante ao seu vassalo no poder , seu mensageiro, alguém que possui a felicidade de ser seu servo até a morte. Assim, Renne d´Anjou condestável de Bourbon, Nicolas Fouquet e inúmeros outros , gozaram de um sucesso surpreendente, seguido de inexplicável desgraça, pois estes emissários são terríveis e vulneráveis.
Como guardiães de um segredo, eles só podem ser exaltados ou destruídos. Assim, pessoas como Gilles de Rais, Leonardo Da Vinci, Joseph Balsamo, os duques de Nevers e Gonzaga, cujo rastro é acompanhado por um perfume de mágica no qual enxofre é misturado com incenso - o perfume de Madalena."
Se o rei Carlos VII escondeu-se entre os nobres da corte quando Joana d´Arc adentrou o grande salão de seu castelo de Lhinon, ele não o fez na forma de brincadeira frívola - onde haveria humor nisso? - mas porque já sabia de quem ela era embaixatriz. E porque, adiante dela ele não era muito mais que um nobre da corte, como os outros. O segredo que ela lhe confidenciou em particular estava contido nessas palavras:
"Digno senhor, eu venho em nome do rei".
As implicações dessa passagem são provocantes e intrigantes. Uma das implicações é que o rei - "O rei perdido" , supostamente da linhagem merovíngea - continuava de fato a governar, simplesmente em virtude de ser quem é. Outra, e talvez mais chocante, é que soberanos temporais sabem de sua existência , o reconhecem , respeitam e temem. Uma terceira implicação é que o grão-mestre do Monastério do Sinai , ou algum outro membro da Ordem, age como embaixador entre o rei perdido e seus representantes ou substitutos. E tais embaixadores, o que parece são considerados descartáveis.
Segundo as informações citadas e a indagação sobre o que realmente o Monastério do Sinai deseja com essa súbita necessidade de relatar seus feitos nas vésperas e na virada do milênio e sua colocação sobre o rei perdido. Se eles têm um escolhido da descendência merovíngea que , conforme dizem, é da descendência de Jesus , de Davi , um rei sacerdote. Então, o Monastério do Sinai pode estar preparando a população para aceitá-lo através de instigações, muito bem feitas por sinal.
Também não vejo que um Ordem secreta, que tenha conservado uma genealogia por séculos ou milênios , conforme a própria bíblia comprova, desde Adão, Seth, Davi, Jesus, etc, colocaria um incauto no poder; preservar a linhagem , de certo , todos os semitas o fazem ; mas , para servir como um vaso físico para alguém eleito do próprio Deus, conforme o próprio Jesus prometeu em João , 13...o consolador prometido que viria esclarecer todas as coisas. O Espírito da verdade.
Seja lá qual for a situação real, o mistério continua.
Outro documento sobre o Monastério do Sinai informa que depois de Jean Cocteau (1918-1963) foi o abade Ducaud-Bourget.Indagado, Bourget escreveu à imprensa em 22 de janeiro de 1981:
"Uma verdadeira sociedade secreta de 121 dignitários , o Monastério do Sinai , fundado por Godfroi de Bouillon em Jerusalém , em 1099, conta entre seus grão-mestres Leonardo Da Vinci, Victor Hugo e Jean Cocteau. Esta Ordem fez sua convenção em Blois, no dia 17 de janeiro de 1981 (a convenção interior aconteceu em 05 de junho de 1956, em Paris).Como resultado dessa convenção em Blois, Pierre Plantard de Saint Clair foi eleito grão- mestre da Ordem por 83 dos 92 votos, no terceiro turno. Essa escolha do grão-mestre marca um etapa decisiva na evolução da concepção da Ordem em relação ao mundo; pois os 121 dignitários do Monastério do Sinai são todos Éminences Grises, de importantes sociedades na área das finanças, da política internacional ou da filosofia; e Pierre Plantard é descendente direto , através de Dagobert II , dos reis merovíngeos.
Sua descendência revelou-se legal pelos pergaminhos da rainha Branca de Castela, descobertos pelo abade Sainiére em sua igreja de Rennes-Le-Chatêau em 1891. Esse documentos foram vendidos pela sobrinha do Padre, em 1965, ao capital Roland Starmore e a Sir Thomas Frazer e foram depositados em cofre do Lloyds Bank Europe Limited de Londres."Pierre Plantard foi entrevistado pela BBC de Londres e informou que:
"O Monastério do Sinai estava realmente de posse de um tesouro perdido do templo de Jerusalém , o espólio sagrado pelas legiões romanas de Titus , em 70 D.C. e que retornariam a Israel no tempo certo; o tesouro tem significado histórico, arqueológico, político, como fato incidental. O verdadeiro tesouro é espiritual e , pelo menos ou parte , um segredo e esse segredo facilitaria uma mudança social importante.
"Pelo relato acima percebe-se que o Monastério do Sinai não sabia ou não tinha provas quanto aos descendentes diretos de Dagobert II e precisou obtê-las. Acreditamos que o Monastério, com a morte de Pierre Plantard em 13/06/2000, está outra vez no mesmo impasse. Quem receberá a mitra e a coroa simbólica?
Quanto à Linhagem Merovíngea Mathieu Paoli questiona:
"Para que restaurar a linhagem merovíngea hoje , 1500 anos após sua deposição?Seria um regime merovíngeo moderno diferente de qualquer outro regime atual? Se a resposta é sim , como e porque? O que existe de tão especial nos merovíngeos? Sua pretensão pode ser legítima , mas parece irrelevante. Porque tantas pessoas poderosas e inteligentes , tanto hoje quanto no passado lhe dedicam não somente atenção como fidelidade?A menos , é claro, que estivéssemos deixando de ver algo mais, de imensa consequência , que diferencia os merovíngeos de outras dinastias. Em suma, a menos que houvesse algo muito especial sobre o sangue real merovíngeo.
OS MONARCAS DE CABELOS LONGOSA
Dinastia merovíngea surgiu de uma tribo do povo germânico, conhecido como franco. Entre os século V e VII , os merovíngeos reinaram no que é hoje França e Alemanha. O período de ascendência coincide com o do rei Arthur da Távola redonda, Merlin e a lenda do Cálice. Os merovíngeos eram considerados reis de direito. Eram adeptos do oculto, iniciados em ciências arcaicas , praticantes da arte esotérica , tinham poderes de curar com as mãos , clarividência , telepatia. Possuíam um sinal congênito que tomava a forma de uma cruz vermelha. Eram chamados " rei dos cabelos longos" pois, como os de Sansão, continham suas virtudes , a essência do seu poder.
Até 754 D.C., Childeric III manteve essa lenda. Mas foi preso e seus cabelos tosados por ordem do papa. Embora a história contenha lendas , eles eram tidos como reis - sacerdotes, como incorporações do divino, nisso não se diferindo dos Faraós egípcios.Em 1653, uma importante tumba do rei Childeric I , filho de Mérovee e pai de Clóvis, o mais famoso e influente de todos os reis merovíngeos.
Eles próprios pretendiam descender de Noé , a quem respeitavam mais que Moisés, como a fonte de toda a sabedoria bíblica. Pretendiam também descender de Tróia (apesar de que na França há lugares como Troyes e Paris). Alguns escritores seguiram a linhagem merovíngea até a Arcadia, na Grécia antiga. De acordo com os escritores , ancestrais eram relacionados com a casa real da Arcádia e que teriam migrado, na época de Jesus, para a França e Alemanha Ocidental.Segundo Homero , um contingente substancial de arcadianos estava presente no cerco à Tróia. E , segundo histórias gregas antigas, Tróia foi fundada por gente da arcádia. Não eram bárbaros , sua cultura era semelhante a de Bizâncio.
Eram muito ricos e fabricavam moedas de ouro de boa qualidade em locais importantes , incluindo Sinai. Suas moedas eram cunhadas com um cruz como a adotada nas cruzadas pelo reino franco de Jerusalém.
SANGUE REALE
les eram reis automaticamente. Não eram fabricados. Eram reis sacerdotes que mandavam mas não governavam, equivalente a família real britânica. Tinham um chanceler que governava. Mesmo após sua conversão ao cristianismo romano, eram polígamos como os patriarcas do velho testamento.Foi no reino de Clóvis (481 a 511) que os francos se converteram ao cristianismo em troca receberia o título de NOVO CONSTANTINO , que significa que reinaria O SACRO IMPÉRIO ROMANO.
Com a morte de Clóvis o império se dividiu por seus quatro filhos e enfraqueceram o reinado. Dagobert II nasceu em 651. Seu pai morreu em 656. Com 5 anos de idade, foi raptado por Grimoald que colocou seu filho no trono alegando ser a vontade do monarca. Confiou o príncipe ao bispo de Poitiers que não teve coragem de matá-lo e o exilou na Irlanda. Em 666 ,casou -se com Matilde que morreu ao dar a luz no seu terceiro filho. Casou-se então com Gisele de Rázes que era visigoda e seu casamento foi celebrado em Rhédae, ou Rennes-Le-Chatêau, na igreja de Maria Madalena
Noticia Maçônica
A Maçonaria é uma sociedade iniciática de objetivos filantrópicos, filosóficos, educativos e progressistas. Introduzida no Brasil no período colonial, destaca-se pela influência que exerceu nos movimentos políticos do século XIX. As novas idéias vinham de Portugal, trazidas por Maçons, que imigravam buscando fugir das perseguições da Inquisição. A primeira Loja Maçônica dirigida por um Venerável Mestre foi fundada em 1801, no Rio de Janeiro. No Século XIX, o número de Lojas prolifera, sendo fundada a Loja Comércio e Artes, no Rio, que pouco depois se subdividiria em três, criando o Grande Oriente do Brasil. A Maçonaria teve grande influência na Independência do Brasil, tanto que, logo após o sete de setembro de 1822, D. Pedro I era aclamado Grão-Mestre. Muitos movimentos da época trouxeram a marca da Maçonaria, como a Guerra dos Farrapos, a Sabinada e a Revolução Pernambucana. Nesta ocasião, políticos renomados tiveram a direção do Grande Oriente do Brasil como o Marquês de Abrantes, Barão de Cairu, Deodoro da Fonseca e o Visconde do Rio Branco, sem contar com as figuras de José do Patrocínio, André Rebouças, Luiz Gama, Campos Sales, Prudente de Morais, Silva Jardim, Lopes Trovão e outros. Os selos divulgam os mais relevantes princípios e fundamentos da Maçonaria, como o de orientar no caminho da vida, animar e sustentar o homem em todas as dificuldades e adornar as ações, o caráter e o espírito do Maçom. Também instrui sobre a obrigação do aprendiz em desbastar a Pedra Bruta, desvencilhando-se dos defeitos e das paixões, que habita, preparando-se para a construção moral da humanidade, a verdadeira obra da Maçonaria. A ascensão dos Maçons que, pela fé e pelo esforço, tiverem conseguido transformar a Pedra Bruta em Pedra Cúbica, é outro aspecto valorizado pela Maçonaria e perpetuado por esta emissão. O valor do selo postal como veículo de divulgação cultural conduziu à prática da Filatelia Maçônica, por volta dos anos 50, fato que levou à fundação do Clube Filatélico Maçônico do Brasil, em 1972, seguido por outros, bem como à realização de inúmeras exposições filatélicas sobre esse importante tema, contribuindo imensuravelmente para a difusão dos princípios da Maçonaria no mundo.
Principios da Maçonaria
1 - a Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;
2 - a Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;
3 - a Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional;
4 - a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
5 - a Maçonaria adota a Lenda do Terceiro Grau;
6 - a Maçonaria, além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa: a) obedecer às leis democráticas do País; b) viver segundo os ditames da honra; c) praticar justiça; d) amar o próximo; d) trabalhar pelo progresso do homem.
7 - a Maçonaria proíbe discussão político-partídaria e religioso-sectária em seus Templos;
8 - a Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos. A par dessa definição e da declaração formal da aceitação dos "Landmarks", codificados por Albert Gallatin Mackey, proclama, também, os seguintes princípios:
I - amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade;
II - praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;
III - praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade; IV - defender os direitos e as garantias individuais;
V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;
VI - exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;
VII - exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social;
VIII - lutar pelo princípio da eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos;
IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios. Os ensinamentos maçônicos orientam seus membros a se dedicar à felicidade de seus semelhantes, não só porque a razão e a moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz irmãos.
O SEGREDO DA MAÇONARIA
O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa nos diz: "Maçonaria - Sociedade parcialmente secreta, cujo objetivo principal é desenvolver o princípio de fraternidade e da filantropia; associação de pedreiros-livres, Franco-maçonaria".
A esta definição acrescentamos:Trata-se de uma sociedade Iniciática exclusiva para Homens cujo objetivo consiste, unicamente, em ajudar o homem e dar-lhe acesso à Iniciação, ao Conhecimento, do qual, mais do que nunca, ele tem necessidade para continuar a edificação do seu Templo interior, isto é, para descobrir o seu "Eu" oculto, e para continuar a edificação de seu Templo exterior - isto é, para preparar o advento de uma sociedade mais humana e mais esclarecida.
E o segredo? Existe ou não? Se existe, que mistério é esse que a Maçonaria esconde?Estas perguntas são respondidas pela própria Maçonaria que ensina que não é, dentro da realidade atual, uma Sociedade SECRETA e sim uma Sociedade DISCRETA, pois se entende que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente à aqueles que dela participam. Há, realmente, uma grande diferença entre estes dois conceitos. Como SECRETA dever-se-ia entender que se esconde na Maçonaria algo que não pode ser revelado.
O que acontece é que a Maçonaria conserva como princípio e tradição a sua maneira própria de agir, o uso de iniciação Ritualística, a Simbologia universal de suas práticas espiritualísticas e o caráter de organização restrita a seus membros. A Maçonaria não combate qualquer religião, mas não aceita a bruxaria, o fanatismo e a superstição." Não deves preservar viva a feiticeira" - ÊXODO 22:18
A Maçonaria faz sacrifícios ou tem parte com o diabo?Não, estas mentiras foram inventadas na Idade Média por setores tiranos da Igreja naépoca da Inquisição, com o intuito de colocar o Povo oprimido contra a Maçonaria,a única organização que o protegia das perseguições do Clero. Hoje algumas seitas pentecostais fanáticas adotam insistentemente estas blasfêmias irresponsavelmente,para ficarem em evidencia e se diferenciarem das Igrejas sérias." Não deves propagar uma notícia inverídica. Não cooperes com o iníquo por te tornares testemunha que trama violência" - ÊXODO 23:01
Desde sua origem, proclama a existência de um Princípio Criador, DEUS, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo e tem a Jesus como o único Salvador.É espiritualista; Acredita na imortalidade da Alma e condena a discussão sectária de natureza política ou religiosa. Procurando unir a espécie humana pelos laços do amor fraternal, a Maçonaria cumpre a lei básica de qualquer credo religioso válido:" Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo" - MATEUS 22:39 e LEVITICO 19:18
A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e convicções políticas, excluídas aquelas que privam o indivíduo da liberdade de consciência e exijam incondicional submissão a seus chefes, é contra o fanatismo, a bruxaria e as superstição.
" Vigiai-vos dos falsos profetas que se chegam a vós em pele de ovelha, mas que por dentro são lobos vorazes." - MATEUS 7:15
" Não deves tomar o nome de Jeová, teu Deus, dum modo fútil, pois Jeová não deixará impune aquele que tomar seu nome dum modo fútil." - ÊXODO 20:07
" Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teunome? Contudo, eu lhes confessarei então: Nunca vos conheci ! Afastai-vos de mim,vós obreiros do que é contra a lei." - MATEUS 7:22 e 23
" Parai de julgar, para que não sejais julgados; Pois com o julgamento com que julgais,vós sereis julgado; e com a medida com que medis medirão a vós." - MATEUS 7:01 e 02
A esta definição acrescentamos:Trata-se de uma sociedade Iniciática exclusiva para Homens cujo objetivo consiste, unicamente, em ajudar o homem e dar-lhe acesso à Iniciação, ao Conhecimento, do qual, mais do que nunca, ele tem necessidade para continuar a edificação do seu Templo interior, isto é, para descobrir o seu "Eu" oculto, e para continuar a edificação de seu Templo exterior - isto é, para preparar o advento de uma sociedade mais humana e mais esclarecida.
E o segredo? Existe ou não? Se existe, que mistério é esse que a Maçonaria esconde?Estas perguntas são respondidas pela própria Maçonaria que ensina que não é, dentro da realidade atual, uma Sociedade SECRETA e sim uma Sociedade DISCRETA, pois se entende que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente à aqueles que dela participam. Há, realmente, uma grande diferença entre estes dois conceitos. Como SECRETA dever-se-ia entender que se esconde na Maçonaria algo que não pode ser revelado.
O que acontece é que a Maçonaria conserva como princípio e tradição a sua maneira própria de agir, o uso de iniciação Ritualística, a Simbologia universal de suas práticas espiritualísticas e o caráter de organização restrita a seus membros. A Maçonaria não combate qualquer religião, mas não aceita a bruxaria, o fanatismo e a superstição." Não deves preservar viva a feiticeira" - ÊXODO 22:18
A Maçonaria faz sacrifícios ou tem parte com o diabo?Não, estas mentiras foram inventadas na Idade Média por setores tiranos da Igreja naépoca da Inquisição, com o intuito de colocar o Povo oprimido contra a Maçonaria,a única organização que o protegia das perseguições do Clero. Hoje algumas seitas pentecostais fanáticas adotam insistentemente estas blasfêmias irresponsavelmente,para ficarem em evidencia e se diferenciarem das Igrejas sérias." Não deves propagar uma notícia inverídica. Não cooperes com o iníquo por te tornares testemunha que trama violência" - ÊXODO 23:01
Desde sua origem, proclama a existência de um Princípio Criador, DEUS, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo e tem a Jesus como o único Salvador.É espiritualista; Acredita na imortalidade da Alma e condena a discussão sectária de natureza política ou religiosa. Procurando unir a espécie humana pelos laços do amor fraternal, a Maçonaria cumpre a lei básica de qualquer credo religioso válido:" Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo" - MATEUS 22:39 e LEVITICO 19:18
A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e convicções políticas, excluídas aquelas que privam o indivíduo da liberdade de consciência e exijam incondicional submissão a seus chefes, é contra o fanatismo, a bruxaria e as superstição.
" Vigiai-vos dos falsos profetas que se chegam a vós em pele de ovelha, mas que por dentro são lobos vorazes." - MATEUS 7:15
" Não deves tomar o nome de Jeová, teu Deus, dum modo fútil, pois Jeová não deixará impune aquele que tomar seu nome dum modo fútil." - ÊXODO 20:07
" Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teunome? Contudo, eu lhes confessarei então: Nunca vos conheci ! Afastai-vos de mim,vós obreiros do que é contra a lei." - MATEUS 7:22 e 23
" Parai de julgar, para que não sejais julgados; Pois com o julgamento com que julgais,vós sereis julgado; e com a medida com que medis medirão a vós." - MATEUS 7:01 e 02
Fonte: Mercuri
quinta-feira, outubro 26, 2006
Hino Maçônico Brasileiro
Da luz, que si difunde, sagrada filosofia surgiu no mundo assombrado, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia altos heróis adoraram, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia,foi então instituída, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia há de os séculos afrontar, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Humanos sacros direito, que calcará a tirania Vai ufana restaurando, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia Guarda em si com zelo santo, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia Seus mistérios majestosos, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia Propício protege, ampara, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia altos heróis adoraram, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia,foi então instituída, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia há de os séculos afrontar, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Humanos sacros direito, que calcará a tirania Vai ufana restaurando, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia Guarda em si com zelo santo, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia Seus mistérios majestosos, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia Propício protege, ampara, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.
SIMBOLOGIA MAÇÔNICA:
A seguir descrevem-se alguns dos simbolos importantes para a Maçonaria. Os conteúdos, na sua maioria, devem-se à generosa contribuição do Grémio Fénix.
Estrela de cinco pontas: sendo a Estrela do Oriente ou a Estrela Iniciação, é a que simbolizou o nascimento de JESUS:. É o símbolo do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho; o homem em seus cinco aspectos: físico, emocional, mental, intuitivo e espiritual:. Totalmente realizado e uno com o Grande Arquiteto do Universo:. É o homem de braços abertos, mas sem virilidade, porque dominou as paixões e emoções:. As Estrelas representam as lágrimas da beleza da Criação:. Olhemos para cima, para o céu e encontraremos a nossa estrela guia:. Na Maçonaria e nos seus Templos, a abóbada celeste está adornada de estrelas:. A Estrela é o emblema do gênio Flamejante que levam às grandes coisas com a sua influência:. É o emblema da paz, do bom acolhimento e da amizade fraternal:.
Acácia: a planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza:. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico:. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas:. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura:.
Avental: símbolo do trabalho maçónico; branco, e de pele, para os Aprendizes e Companheiros; branco orlado de vermelho, para os Mestres:.
Colunas: símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do elemento masculino e do elemento feminino, do activo e do passivo:.
Compasso: símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial (absoluto). Os círculos traçados com o compasso representam as lojas:.
O nº 9: é o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir sua Obra:. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do absoluto com o relativo, do abstrato com o concreto:. O número nove, no simbolismo maçônico, desempenha um papel variado e importante com significados aplicados na sua forma ritualística:. O número 9, é o número dos Iniciados e dos Profetas:.
Delta: triângulo luminoso, símbolo da força expandindo-se; distingue o Rito Escocês:.
Esquadro: resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da rectidão e também da acção do Homem sobre a matéria e da acção do Homem sobre si mesmo:. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de Deus, a quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos:. Emite a idéia inflexível da imparcialidade e precisão de carácter:. Simboliza a moralidade:.
Malhete: pequeno martelo, emblema da vontade activa, do trabalho e da força material; instrumento de direcção, poder e autoridade:.
Pavimento em mosaico: chão em xadrez de quadrados pretos e brancos, com que devem ser revestidos os templos; símbolo da diversidade do globo e das raças, unidas pela Maçonaria; símbolo também da oposição dos contrários, bem e mal, espirito e corpo, luz e trevas:.
Pedra bruta: símbolo das imperfeições do espírito que o maçon deve procurar corrigir; e também, da liberdade total do Aprendiz e do maçon em geral:.
A letra G: é a sétima letra do nosso alfabeto e que sabiamente, os Maçons apresentam grandes questionamentos, e que através de estudos, apresentamos um resumo dos diversos significados: Gravitação - É a força primordial que rege o movimento e o equilíbrio da matéria; Geometria ou a Quinta Ciência - É fundamento da ciência positiva, simboloizando a ciência dos cálculos, aplicada à extensão, à divisão de terras, de onde surge a noção da parte que nelas a nós compete, na grande partilha da humanidade e dos direitos da terra cultivada; Geração - É a vida perpetuando a série dos seres. Força Criadora que se acha no centro de todo ser e de todas as coisas; Gênio - É a inteligência humana a brilhar com seu mais vivo fulgor; Gnose - É o mais amplo conhecimento moral, o impulso que leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal fator do progresso; Glória - a Deus; Grandeza - O homem, a maior e mais perfeita Obra da Criação; Gomel - Uma palavra hebráica, entende-se os deveres do homem para com Deus e os seus semelhantes:. Concluiremos, sintetizando que, a letra G é, realmente, o grande segredo maçônico, segredo tão secreto e misterioso, que nem mesmo os mais cultos e sábios Maçons conseguem decifrá-lo:.
Templo: símbolo da construção maçónica por excelência, da paz profunda para que tendem todos os maçons:.
Três pontos; triângulo: símbolo com várias interpretações, aliás conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade:.
ORGANIZAÇÃO MAÇÔNICA:
A Maçonaria, que é também conhecida como Franco-maçonaria (nome que tem origem nos mestres de obras das catedrais medievais, conhecidos na Inglaterra como Free-stone mason), é, antes de tudo, uma associação voluntária de homens livres, cuja origem se perde na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas ou de Ofício:. Modernamente, fundada em 24 de junho de 1717, com o advento da Grande Loja de Londres, agrupa mais de onze milhões de membros em todo o mundo:. É o mais belo sistema de conduta moral, que pretende fazer com que o Iniciado seja capaz de vencer suas paixões, dominar seus vícios, as ambições, o ódio, os desejos de vingança, e tudo que oprime a alma do homem, tornando-se exemplo de fraternidade, de igualdade, de liberdade absoluta de pensamento e de tolerância:.Em função disso, os objectivos perseguidos pela Maçonaria são: ajudar os homens a reforçarem o seu carácter, melhorar sua bagagem moral e espiritual e aumentar seus horizontes culturais:. É uma sociedade fraternal, que admite a todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça religião, ideário político ou posição social:. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição:. Simbolicamente, o Maçom vê-se a si mesmo como uma pedra bruta que tem de ser trabalhada, com instrumentos alegóricos adequados, para convertê-la em um cubo perfeito, capaz de se encaixar na estrutura do Templo do Gr:.Arch:.do Un:.Ela fundamenta-se na crença em um Ser Superior ou Deus, ao qual denominamos Grande Arquitecto do Universo, que é o princípio e causa de todas as coisas:. Parece rígida em seus princípios, mas é absolutamente tolerante com todas as pessoas, ensinado aos iniciados que é mister respeitar a opinião de todos, ainda que difiram de suas próprias, desafiando a todos à mais sincera Tolerância:. A Ordem não visa em hipótese alguma lucro ou benefício, pessoal ou colectivo:.Maçonaria e SociedadeA Maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do pais em que cada Maçom vive e trabalha:. Os princípios Maçónicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons:. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas:.A Ordem induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade:. E é por isso que os Maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos:. Para um Maçom as suas obrigações como cidadão e pai de uma família, devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação, e, portanto, não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade:.Nas suas Lojas são expressamente proibidos o proselitismo religioso e político, garantindo assim a mais absoluta liberdade de consciência, o que lhe permite permanecer progressista, sobrevivendo às mais diversas doutrinas e sistemas do mundo:. Curioso é perceber que sempre onde faltou a Liberdade, onde grassou a ignorância, foi aí que a Maçonaria foi mais contundentemente perseguida, tendo sido inclusive associada aos judeus durante o período de intenso anti-semitismo da Europa Ocidental, nos primeiro e segundo quartos deste século:.Aprendizado MaçónicoA transmissão dos preceitos Maçónicos se faz através de cerimónias ritualísticas, ricas em alegorias, que seguem antigas e aceites formas, usos e costumes, que remontam às guildas dos construtores de Catedrais da Idade Média, usando inclusive as mesmas ferramentas do Ofício de pedreiro:. Este aprendizado passa pela necessidade de todo iniciado controlar as suas paixões, de submeter a sua vontade às Leis e princípios morais, amar a sua família e à sua Nação, considerando o trabalho como um dever essencial do Ser Humano:. O sistema de aprendizado está assente sobre a busca, por parte de cada Irmão, no seu trabalho dentro da Ordem, e respectivo ao seu Grau, de um aperfeiçoamento interior, em busca da perfeição, para fazer-se um Homem bom, um Homem melhor:.
A Maçonaria estimula a prática de princípios nobres, tais como: Gentileza - Honestidade - Decência - Amabilidade - Honradez - Compreensão - Afecto. Para os membros da Ordem todos os Homens, fazem parte da Grande Fraternidade Humana, portanto, todos são Irmãos, independentemente de Credo, Política, Cor, Raça ou qualquer outro parâmetro que possa servir para dividir os homens:. Os Três Grandes Princípios sobre os quais está fundamentada a busca do progresso e da auto-realização do Maçom são:O Amor Fraterno: O verdadeiro Maçom mostrará sempre a mais profunda tolerância e respeito pela opinião dos demais, portando-se sempre com compreensão:.Ajuda e Consolo: Não só entre os Maçons, mas com toda a Comunidade Humana:.Verdade: É o princípio norteador da vida do Maçom, mesmo porque faz-se necessária toda uma vida para chegar-se próximo de ser um bom Maçom:.Organização da MaçonariaDesde a fundação da Grande Loja de Londres, em 24 de junho de 1717, as Loja Maçónicas têm-se organizado em Obediências, sejam elas Grandes Lojas ou Grandes Orientes:. Os Maçons estão reunidos em Lojas, que se reúnem regularmente uma vez por semana, geralmente:. A verdadeira e antiga Maçonaria, divide-se em três Graus Simbólicos que compõem as Lojas Azuis:Aprendiz • Companheiro • Mestre
Em regra as Grandes Lojas recebem reconhecimento da Grande Loja Unida da Inglaterra, que se arroga o direito de guardiã da ortodoxia maçónica, de evidente cunho teísta, enquanto que os Grandes Orientes, são reconhecidos pelo Grande Oriente da França, fiel ainda à constituição de Anderson de 1723, com evidente influência iluminista, e caracterizado por uma profunda tolerância:.Porém esta regra não é universal, até porque não existe uma autoridade internacional que confira regularidade Maçónica:.Regularidade em MaçonariaA regularidade Maçónica refere-se a um conjunto de deveres a que estão sujeitos os Maçons, suas Lojas e sua Obediência, os quais podemos resumir em três aspectos principais:Legitimidade de Origem: Um Grande Oriente ou Grande Loja necessita, para ser regular do reconhecimento e da transmissão da Tradição, por outro Grande Oriente ou Grande Loja previamente regular junto às outras Potências, tendo assim uma Regularidade de Origem:.Respeito às antigas regras: A principal regra a ser seguida é a Constituição de Anderson, de 1723, formulada por Anderson, Payne e Desaguilliers, para a recém-fundada Grande Loja de Londres:.Podemos, no entanto, levantar cinco pontos fundamentais para Regras que devem ser respeitadas:1. Absoluto respeito aos antigos deveres, que estão reunidos em forma de Landmarks:.2. Só é possível aceitar homens livres, respeitáveis e de bons costumes que se comprometam a por em prática um ideal de Liberdade, Igualdade e Fraternidade:.3. Ter sempre como objectivo o aperfeiçoamento do Homem, e como consequência, de toda a Humanidade:.4. A Maçonaria exige de todos os seus membros a prática escrupulosa dos Rituais, como modo acesso ao Conhecimento, através de práticas iniciáticas que lhe são próprias:.5. A Maçonaria impõe a todos os seus membros o mais absoluto respeito às opiniões e crenças de cada um, proibindo categoricamente toda discussão, proselitismo ou controvérsia política ou religiosa em suas Lojas:."Nunca houve nem nunca haverá um Homem que tenha um conhecimento certo dos deuses e de tudo aquilo de que eu falo. Se, mesmo por acaso, lhe acontecesse dizer toda a verdade, nem disso se daria conta. Todos se apoiam na aparência."
Xenófanes de Cólofon (570-528 anE)
ORIGENS DA MAÇONARIA:
Sobre as origens da Maçonaria têm-se gasto rios de tinta e escrito as mais fantasiosas histórias:. Desde os mistérios de Elêusis ao rei Salomão e à Ordem do Templo, tudo tem servido a maçons, desejosos de exaltar a antiguidade da Ordem, e a profanos não menos desejosos de denegrir essa mesma Ordem, para escreverem patranhas e balelas, confrangedoras pela ingenuidade e ignorância que revelam:.Ligação directa com o passado, só a encontramos no que respeita ao corporativismo obreiro:. Como diz o historiador da Maçonaria Paul Naudon, numa frase concisa e perfeita, "a franco-maçonaria apresenta-se como a continuação e a transformação da organização dos mesteres da Idade Média e do Renascimento, na qual o elemento especulativo tomou o lugar do elemento operativo":.As corporações dos mesteres conheciam, é claro, para além do seu carácter puramente profissional, preocupações de outra natureza: religiosa, iniciática, caritativa, cultural até:. Tinham seus patronos próprios, suas festas rituais - muitas vezes remontando à Antiguidade, mas com "disfarce" cristão -, seus mistérios, sua intensa solidariedade:. A corporação dos pedreiros, ligados à nobre arte da arquitectura, incluía-se entre as mais importantes, respeitadas e ricas em simbologia e em segredos:. Nela se fundiam princípios, práticas e tradições de construção que remontavam aos Egípcios, aos Hebreus, aos Caldeus, aos Fenícios, aos Gregos, aos Romanos e aos Bizantinos, em suma, a todo o corpus da civilização europeia:. Neste medida, e só nela, se pode ligar a Maçonaria a uma remota Antiguidade:.É certo que não deixa de impressionar, na cristalização maçónica de hoje, a existência de todo um conjunto de elementos que lembram a organização das ordens da cavalaria e, sobretudo, o ideário dos Templários:. Grande parte do vocabulário maçónico está ligado, por sua vez, ao judaísmo bíblico:. Parece, todavia, que esta associação se deve mais à influência que os Templários exerceram na construção civil e religiosa e nas próprias corporações dos pedreiros do que a uma ligação directa entre Ordem do Templo e Ordem Maçónica:. Não convém esquecer que boa parte dos rituais, ditos escocês e francês, com sua complexa emblemática, foi "inventada" no século XVIII nas cortes e salões aristocráticos da Alemanha, França e Inglaterra:.As corporações dos pedreiros, como muitas outras, podiam aceitar no seu seio determinadas pessoas que, em rigor, lhes estariam à margem:. Era o caso de estrangeiros, de clérigos, de agregados à profissão, de personalidades desejosas de se integrarem ou de utilidade à corporação:.Já desde o século XV, por exemplo, que as corporações maçónicas escocesas tinham impetrado do rei o privilégio de terem à sua frente, como "grande mestre", um nobre de boa linhagem, hereditário:. No século XVII, muitas lojas de pedreiros britânicas foram reorganizadas segundo o modelo das academias italianas:. Estes maçons aceites tornaram-se, com o andar dos tempos, tão numerosos que imprimiram à corporação de que faziam parte um facies completamente diverso do anterior:. Nas corporações onde tal começou a acontecer, o elemento operativo foi cedendo o lugar ao elemento especulativo:.Uma transformação deste tipo levou centenas de anos a completar-se:.E só na Grã-Bretanha, onde a tradição corporativa - como tantas outras tradições - se manteve sem desfalecimento até ao século XVIII, foi possível às antigas lojas de pedreiros operativos converterem-se, por completo, em lojas de pedreiros especulativos, mantendo, não obstante, o prestígio e o relevo social do passado:. Só na Grã-Bretanha também, se conservaram o simbolismo e o ritual de tempos remotos, enriquecidos - e, não poucas vezes, deturpados - pela continuidade secular da sua prática:.* Fonte: Grémio FénixSobre as origens da Maçonaria têm-se gasto rios de tinta e escrito as mais fantasiosas histórias:. Desde os mistérios de Elêusis ao rei Salomão e à Ordem do Templo, tudo tem servido a maçons, desejosos de exaltar a antiguidade da Ordem, e a profanos não menos desejosos de denegrir essa mesma Ordem, para escreverem patranhas e balelas, confrangedoras pela ingenuidade e ignorância que revelam:.Ligação directa com o passado, só a encontramos no que respeita ao corporativismo obreiro:. Como diz o historiador da Maçonaria Paul Naudon, numa frase concisa e perfeita, "a franco-maçonaria apresenta-se como a continuação e a transformação da organização dos mesteres da Idade Média e do Renascimento, na qual o elemento especulativo tomou o lugar do elemento operativo":.As corporações dos mesteres conheciam, é claro, para além do seu carácter puramente profissional, preocupações de outra natureza: religiosa, iniciática, caritativa, cultural até:. Tinham seus patronos próprios, suas festas rituais - muitas vezes remontando à Antiguidade, mas com "disfarce" cristão -, seus mistérios, sua intensa solidariedade:. A corporação dos pedreiros, ligados à nobre arte da arquitectura, incluía-se entre as mais importantes, respeitadas e ricas em simbologia e em segredos:. Nela se fundiam princípios, práticas e tradições de construção que remontavam aos Egípcios, aos Hebreus, aos Caldeus, aos Fenícios, aos Gregos, aos Romanos e aos Bizantinos, em suma, a todo o corpus da civilização europeia:. Neste medida, e só nela, se pode ligar a Maçonaria a uma remota Antiguidade:.É certo que não deixa de impressionar, na cristalização maçónica de hoje, a existência de todo um conjunto de elementos que lembram a organização das ordens da cavalaria e, sobretudo, o ideário dos Templários:. Grande parte do vocabulário maçónico está ligado, por sua vez, ao judaísmo bíblico:. Parece, todavia, que esta associação se deve mais à influência que os Templários exerceram na construção civil e religiosa e nas próprias corporações dos pedreiros do que a uma ligação directa entre Ordem do Templo e Ordem Maçónica:. Não convém esquecer que boa parte dos rituais, ditos escocês e francês, com sua complexa emblemática, foi "inventada" no século XVIII nas cortes e salões aristocráticos da Alemanha, França e Inglaterra:.As corporações dos pedreiros, como muitas outras, podiam aceitar no seu seio determinadas pessoas que, em rigor, lhes estariam à margem:. Era o caso de estrangeiros, de clérigos, de agregados à profissão, de personalidades desejosas de se integrarem ou de utilidade à corporação:.Já desde o século XV, por exemplo, que as corporações maçónicas escocesas tinham impetrado do rei o privilégio de terem à sua frente, como "grande mestre", um nobre de boa linhagem, hereditário:. No século XVII, muitas lojas de pedreiros britânicas foram reorganizadas segundo o modelo das academias italianas:. Estes maçons aceites tornaram-se, com o andar dos tempos, tão numerosos que imprimiram à corporação de que faziam parte um facies completamente diverso do anterior:. Nas corporações onde tal começou a acontecer, o elemento operativo foi cedendo o lugar ao elemento especulativo:.Uma transformação deste tipo levou centenas de anos a completar-se:.E só na Grã-Bretanha, onde a tradição corporativa - como tantas outras tradições - se manteve sem desfalecimento até ao século XVIII, foi possível às antigas lojas de pedreiros operativos converterem-se, por completo, em lojas de pedreiros especulativos, mantendo, não obstante, o prestígio e o relevo social do passado:. Só na Grã-Bretanha também, se conservaram o simbolismo e o ritual de tempos remotos, enriquecidos - e, não poucas vezes, deturpados - pela continuidade secular da sua prática:.
* Fonte: Grémio Fénix